O árbitro Diego Almeida Real relatou na súmula de América-MG x Paraná o uso de um telefone celular no banco de reservas paranista, mas não identificou que o aparelho estava sendo usado para que o técnico Fernando Diniz, expulso, passasse instruções à equipe.
Aos 31 minutos do 2º tempo, o quarto árbitro – senhor Flávio Henrique Coutinho Teixeira – identificou que o goleiro reserva do Paraná Clube, senhor Felipe Alves Raymundo, portava um aparelho celular modelo Samsung da cor preta para, possivelmente, se comunicar com alguém que estava fora de campo. O quarto árbitro recolheu o aparelho e foi entregue após o término da partida no vestiário do clube.
As câmeras de transmissão do SporTV flagraram Fernando Diniz falando ao telefone em uma cabine do estádio. O treinador negou que estivesse se comunicando com Felipe Alves para passar instruções ao time, comunicação eletrônica proibida pela Fifa.
“Não estava falando no celular, estava falando com outra pessoa. Não aconteceu nada, não passei informação para ninguém”, argumentou o treinador, após o apito final.
Diniz foi expulso aos 19 minutos do segundo tempo, por reclamação. Àquela altura, o Paraná já perdia por 2 a 0. Segundo o relato do árbitro, o treinador paranista foi irônico ao protestar contra suas marcações.
Expulsei aos 19 minutos do 2.º tempo, o senhor Fernando Diniz – técnico do Paraná Clube, por reclamar acintosamente das decisões da arbitragem gesticulando com os braços e proferindo de forma irônica e desrespeitosa as seguintes palavras: “...Tu pensa que é o dono do time, tu pensa que é o dono do jogo. Olha o que tu tá fazendo. Escreve lá, quero ver o que você vai escrever.” Devo relatar que o técnico expulso teve resistência para sair do campo de jogo.
Com a derrota por 2 a 0, na terça-feira (4), o Paraná estacionou na 13ª posição, com 20 pontos. O clube pode perder até três posições, dependendo dos resultados de CRB, Atlético-GO e Luverdense. O Tricolor volta a campo na próxima terça-feira (11), contra o Bragantino, em Bragança Paulista.
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