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Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, decidiu não concorrer à presidência do Tricolor, mas quer continuar trabalhando no clube. | Antônio More/Gazeta do Povo
Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, decidiu não concorrer à presidência do Tricolor, mas quer continuar trabalhando no clube.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Figura chave nos bastidores de praticamente todas as eleições da história do Paraná desde a fundação do clube, em 1989, o atual presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, garantiu apoio à chapa de situação, Reconstrução Tricolor. Casinha aposta em seu poder de influência e na presença de conselheiros antigos no colégio eleitoral para desequilibrar o pleito.

“Seria muita ingratidão da minha parte não apoiá-los. Quando assumi, em março, fui atrás do grupo [Paranistas do Bem] para nos ajudar. Vou trabalhar como sempre trabalhei para que a chapa seja vencedora. A partir de hoje já estamos arregaçando as mangas”, explica Casinha, que diz não acreditar que a participação de sócios do futebol – antes chamados de sócios-torcedores – na eleição pela primeira vez na história do Tricolor afetará sua influência nos bastidores.

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Antes, apenas sócios da sede social, território de especialidade de Casinha, podiam votar. Desde a unificação dos planos de sócio olímpico e torcedor, em 2014, entretanto, todos os associados passaram a ter direito a voto. “Não vejo muita diferença. O trabalho será feito igual. E temos muita gente das antigas que se cadastrou para votar a pedido nosso. Vamos sair atrás de votos”, prossegue o presidente. Mesmo após ter garantido que não teria o impeditivo da Lei Pelé para concorrer à reeleição, Casinha optou por não correr o risco de ter uma candidatura impugnada.

Quando era vice-presidente, em 2014, o mandatário Rubens Bohlen atrasou a publicação dos balanços financeiros do Tricolor. Pela Lei Pelé, por causa disso, Bohlen não poderia concorrer à reeleição. Como este renunciou, a pena recairia sobre Casinha.

“Poderia ter alguns impeditivos da Lei Pelé nesse sentido. Para não correr o risco de ter o nome impugnado e colocar todo o trabalho em risco, não achei justo querer ficar no cargo. Esta renovação no clube será muito importante. Espero até dezembro, fim do meu mandato, cumprir as promessas que fiz na posse”, complementa Casinha, que garante querer continuar trabalhando no clube nos próximos anos.

A chapa de situação concorrerá com o grupo de oposição Paraná, o clube do futuro, encabeçado pelo candidato à presidência Erivelto Luiz Silveira, ex-presidente do Conselho de Obras do Paraná.

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