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Fernando Miguel admite intenção de se tornar treinador no futuro e ganha experiência como interino no Paraná. | Divulgação/Paraná
Fernando Miguel admite intenção de se tornar treinador no futuro e ganha experiência como interino no Paraná.| Foto: Divulgação/Paraná

Contratado no mês passado para auxiliar o departamento de futebol do Paraná, o ex-volante Fernando Miguel encontrou no hiato deixado no banco de reservas após a demissão de Luciano Gusso, na última sexta-feira (24), a oportunidade de realizar um sonho: tornar-se treinador de futebol. Mesmo que por poucos dias.

“Desde que parei de jogar, meu sonho foi sempre de virar treinador”, reconhece Fernando Miguel, 35 anos, aposentado dos gramados desde 2007. “Mas agora sou interino. Com certeza vai vir um novo treinador e aí vou ingressar na função de auxiliar-técnico do clube”, ressalva.

O caráter temporário da permanência do ex-atleta no cargo foi definido pela própria diretoria paranista, que ainda corre atrás de um comandante para a Série B. Os poucos dias à frente do elenco do Tricolor, aliás, têm sido os primeiros de Fernando Miguel na função. “A única experiência que tenho no momento é a de uma vida inteira como jogador de futebol, dos tempos em que joguei, dos técnicos de ponta com quem trabalhei”, diz.

A vivência de boleiro, entretanto, não é o único currículo a que o autor do gol histórico da classificação do Paraná para a final do Estadual de 2001, contra o rival Coritiba, se apega. “Minha intenção é de me formar em Educação Física. Acredito que, hoje em dia, o treinador ideal alia a parte teórica do jogo à experiência de atleta e isso é o que espero obter”, explica Fernando Miguel, que não hesita em eleger o melhor técnico em atividade no Brasil.

“Hoje, o time modelo é o Corinthians. O trabalho do Tite nos faz abrir os olhos para a forma de se fazer um time jogar. A equipe defende com consistência e tem poderio ofensivo. Acima de tudo, demonstra equilíbrio entre os setores. Como o futebol atual se excede em correria, em luta, esses fatores são diferenciais”, analisa.

Revelado pelo próprio Tricolor no final dos anos 90, o paranaense de Jandaia do Sul admite que a familiaridade com a Vila Capanema tem sido importante em seus primeiros passos no projeto de se firmar como técnico.

“É especial para mim, pela história que tenho com o clube, isso me dá uma motivação a mais. Por ser o Paraná, é diferente”.

“O elenco tem me acolhido muito bem, os jogadores são acessíveis e, assim como eu os respeito muito, eles têm me respeitado também”, completa.

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