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Romário agora quer uma investigação profunda das transações da CBF. | Pedro França/Pedro França/Agência Senado
Romário agora quer uma investigação profunda das transações da CBF.| Foto: Pedro França/Pedro França/Agência Senado

O ex-jogador e atual senador Romário (PSB-RJ) considerou a renúncia do presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciada nesta terça-feira (2), como a “melhor notícia dos últimos tempos”, e pediu a saída também do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero.

“A renúncia de Joseph Blatter ao cargo de presidente da Fifa representa o início de uma nova era para o futebol mundial. Todos os gestores corruptos das confederações, mundo afora, sentirão sua queda como um tsunami”, disse Romário em nota oficial. “Temos uma ótima oportunidade de fazer uma limpeza efetiva no futebol em todo o mundo”, segue o tetracampeão, que foi quem protocolou no Senado o pedido da CPI da CBF. “Espero, sinceramente, que o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também renuncie”, acrescentou.

O suíço Blatter, de 79 anos, anunciou nesta terça sua renúncia ao cargo e a convocação de eleições, apenas quatro dias após ser reeleito para um quinto mandato, em meio a um escândalo de corrupção investigado por autoridades norte-americanas e suíças envolvendo a federação internacional de futebol.

Romário lidera no Congresso a abertura de uma CPI para investigar irregularidades no futebol, após uma operação de autoridades dos EUA ter resultado na prisão de sete dirigentes em Zurique, na Suíça, por acusações de suborno envolvendo a Fifa e outras entidades do futebol mundial.

O ex-presidente da CBF José Maria Marin está entre os presos em decorrência da investigação do Departamento de Justiça dos EUA. Marin foi substituído no comando da entidade em abril por Del Nero, que antes era seu vice-presidente.

“A prisão de vários dirigentes na última semana, fez com que eclodisse a maior crise já enfrentada pela Fifa e Blatter que, até então, dizia nada ter a ver com as investigações, não suportou uma semana de pressão. Sorte do futebol”, acrescentou o ex-atacante, que liderou a seleção brasileira na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, nos EUA.

Romário afirmou que a queda de Blatter abre espaço para uma mudança no comando do futebol, e fez um pedido para que “grandes ídolos, bons gestores esportivos, amantes do futebol” se apresentem para contribuir com o atual momento.

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