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Marcus Vinícius deixou o cargo de gerente de futebol do Paraná de maneira amigável: “o clube pagou tudo certinho”. | /
Marcus Vinícius deixou o cargo de gerente de futebol do Paraná de maneira amigável: “o clube pagou tudo certinho”.| Foto: /

Marcus Vinícius não é mais o gerente de futebol do Paraná. Após reunião com o novo presidente, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, na tarde desta quinta-feira (26), o gerente foi comunicado do seu desligamento do clube. Esta foi a primeira ação de Casinha desde que Rubens Bohlen pediu renúncia do cargo na última terça-feira (24).

“O que mais pesou na decisão é que o Paraná está adotando uma nova filosofia, enxugando o orçamento e cortando gastos. Não tivemos nenhum problema em acertar a rescisão”, revela Marcus Vinícius, que garante não ter mantido nenhuma pendência financeira com o Tricolor. “O clube pagou tudo certinho, inclusive a rescisão”, garante o gerente.

A saída de Marcus Vinícius vai ao encontro ao discurso apresentado pelo grupo Paranistas do Bem — que oferecia aporte de R$ 4 milhões em troca da saída de Bohlen — de enxugar as despesas do departamento de futebol paranista. Por se tratar de um profissional remunerado, Marcus Vinícius estava na linha de frente do grupo e viu sua permanência no clube insustentável após a saída de Bohlen.

Antes dele, o superintendente de futebol remunerado, Marcelo Nardi, já havia se despedido do Tricolor. Fernando Leite, supervisor de futebol, outro com cargo remunerado, seria o próximo alvo. No lugar do trio, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, e Wladomiro Gayer Neto, ambos do Paranistas do Bem, devem tocar o futebol sem receberem remuneração.

Marcus Vinícius chegou ao Paraná ainda em setembro do ano passado, indicado pelo então recém-contratado técnico Ricardinho. A chegada do ex-jogador supriu uma carência antiga no clube e ele realizou com eficiência o papel de elo entre jogadores e diretoria no turbulento cotidiano paranista.

Ainda durante a Série B de 2014, foi o responsável pela chegada de atletas como o zagueiro Cleiton, o lateral direito Auremir e os atacantes Adaílton e Thiaguinho, que terminaram a disputa como titulares e foram peças importantes na luta contra o rebaixamento.

Em 2015, aceitou sua permanência do clube e se tornou o principal responsável pela montagem do elenco do Paraná. O episódio que marcou sua passagem pelo clube, entretanto, aconteceu logo após a derrota para o Atlético, na Baixada, pela terceira rodada do Estadual. Na ocasião, Marcus Vinícius foi às lágrimas e declarou que, caso os paranistas não se unissem, o Paraná iria acabar no fim do ano.

As declarações foram o estopim para a formação do Paranistas do Bem, que devem assumir o clube nos próximos dias, mas não foram bem digeridas pelos conselheiros, que queriam que o gerente tratasse o tema de forma interna.

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