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Jogadores do Foz comemoram o gol na Vila Capanema. | Antônio More/Gazeta do Povo
Jogadores do Foz comemoram o gol na Vila Capanema.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Um dia após o presidente Rubens Bohlen desafiar todos os conselhos do Paraná e anunciar que fica no cargo, o Tricolor recebeu o Foz, na Vila Capanema, e acabou derrotado por 1 a 0 na noite de quarta-feira (11).

O gol da vitória, anotado pelo zagueiro Leandro Silva, aos 11 minutos do primeiro tempo, confirma o time da fronteira como algoz do trio de ferro no Estadual. Antes, o time já havia vencido Coritiba e Atlético.

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A acirrada disputa política interna que vive o clube, no entanto, não foi o que afetou o desempenho do time comandado pelo técnico Luciano Gusso. Para o treinador, foi outro embate político, o da Federação Paranaense de Futebol (FPF), que influenciou na derrota.

“Queria deixar claro que o Paraná não tem nada a ver com essa batalha política travada dentro da Federação”, disparou o técnico, após a derrota que pôs fim à série de três vitórias seguidas do Tricolor no Estadual.

“Independentemente de o Paraná estar apoiando um candidato, não temos nada a ver com isso. Mas às vezes você vê uma arbitragem como essa e fica na dúvida sobre o porquê disso. Se fosse apenas esse jogo, mas olhamos para trás e vemos que é algo que tem nos acontecido”, acusou Gusso.

O técnico se refere ao apoio declarado do presidente Bohlen a Ricardo Gomyde, candidato de oposição na disputa pela presidência da FPF, que acontece 21 de março. O atual presidente, Helio Cury, é o outro concorrente.

O apoio do mandatário paranista a Gomyde, inclusive, não foi bem digerido por membros do Conselho Deliberativo do clube, que alegam que Bohlen não consultou ninguém antes de optar pela oposição na FPF.

O discurso de Gusso encontrou eco nos jogadores. Durante o jogo, o Tricolor teve dois gols anulados e um pênalti anotado por um dos auxiliares, mas desmarcado pelo árbitro Paulo Roberto Alves Júnior. Apesar das marcações confusas, nos três lances, porém, o juiz acertou.“Ele correu para marcar pênalti e depois voltou atrás. Aí fica complicado”, desabafou o zagueiro Luiz Felipe.

“Temos também de reconhecer nossos erros. Tomamos mais um gol de bola parada. Isso tem nos atrapalhado”, amenizou o capitão Lúcio Flávio, que antes do duelo foi homenageado pelos 300 jogos pelo clube, completados na partida contra o Rio Branco, no último domingo (8).

Craque

Leandro Silva

Soube aproveitar uma das raras chances do time do Foz para marcar e garantir a vitória dos visitantes.

Bonde

Rodrigo Tosi

Com pouca movimentação, cometeu vários erros e desperdiçou várias chances no ataque tricolor.

Guerreiro

Lúcio Flávio

Comemorando 300 jogos com a camisa do Paraná, criou várias chances de gol mas sofreu com a forte marcação adversária.

Gols

1º tempo

1 x 0 (11 min) – Após cobrança de falta da intermediária, o zagueiro Leandro Silva sobe de cabeça e marca para o Foz.

Próximos jogos

Paraná:

Londrina (fora); Operário (fora); Coritiba (casa)

Foz do Iguaçu:

Prudentópolis (casa); Rio Branco (fora); Cascavel (casa)

Suspensos

Foz do Iguaçu: Edson Bastos

Paraná: ninguém

  • Momento da cabeçada de Leandro Silva. Zagueiro fez o gol da vitória do Foz.
  • Zagueiro Luiz Felipe sobe mais alto para impedir o ataque do Foz.
  • Experiente Edson Bastos foi o goleiro titular do Foz.
  • Ricardinho se movimentou bastante, mas não conseguiu criar chances claras de gol.
  • Torcida paranista enfrentou chuva na Vila Capanema. Público foi de 2317 pagantes.
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