Após criticar a torcida do Paraná e cair de produção nas últimas atuações, o zagueiro Eduardo Brock perdeu a faixa de capitão na goleada contra o Brasil de Pelotas, terça-feira (18), na Vila Capanema. Mas a troca da braçadeira paranista, que ficou com o volante Leandro Vilela, não incomodou o defensor de 26 anos.
TABELA: Veja a classificação da Série B
“Foi uma decisão da diretoria e do Matheus Costa. Muito pensavam que eu fosse ficar bravo, mas isso prova a minha índole. Foi até bom acontecer a troca para mostrar que não tem vaidade aqui dentro. Isso aqui é um grupo”, desabafa Brock, autor do segundo paranista na vitória.
O auxiliar-técnico Matheus Costa, que comandou o time contra o Brasil de Pelotas antes do anúncio do acerto com Lisca, explica os motivos de barrar a faixa para Brock.
“Fizemos isso para blinda-lo. Ele estava muito exposto com a torcida. Ele é uma excelente liderança dentro do vestiário e também com a comissão técnica. Mas achei que fosse o momento e gostaria de dar a oportunidade para o Leandro Vilela”, explica o auxiliar-técnico.
A bronca da torcida sobre Brock aumentou quando o defensor criticou a torcida e saiu em defesa do meia João Pedro, recém-contratado do rival Atlético, que foi vaiado pelos tricolores. Para piorar a situação, o jogador falhou nos dois gols na derrota para o Vila Nova, o que aumentou a tensão na relação dos torcedores com o zagueiro.
“Eu tenho 32 jogos pelo Paraná desde que eu cheguei no começo do ano e acabei vacilando em uma partida”, lamenta Brock. “Mas contra o Brasil de Pelotas eu tenho que elogiar a torcida. Não é fácil nesse frio ir ao estádio para nos apoiar”, complementa o zagueiro, se referindo a temperatura negativa de -1°C que foi registrada na Vila Capanema.
Robson também defendeu o companheiro. “Os jogadores quando tem qualidade são mais cobrados. Isso é normal. Mas foi um gol importante para ele”, afirma o atacante.
WhatsApp
Deixe sua opinião