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Bem que o Coritiba poderia ter vencido o Santos, mas para isso teria de contar com melhor rendimento e criatividade da meia-cancha e maior poder ofensivo. Mas, mesmo não realizando grande apresentação, as coisas pareciam estar sob controle para o Coxa, que marcava com firmeza e tinha o controle das ações em campo quando Neymar entrou em cena.

Em jogada absolutamente arrebatadora, na qual dominou a bola, passou em velocidade por quatro defensores, driblou o goleiro Vanderlei e finalizou com sucesso contando com a ajuda de um zagueiro que se embrenhou com a bola no fundo das redes.

Neymar tem as principais características dos jogadores fora de série, como Pelé, Di Stefano e Cruyff, no passado, ou Messi, nos dias de hoje: raciocínio rápido, excepcional habilidade técnica e explosão na arrancada em direção a meta.

No segundo gol, ele estava bem colocado e aproveitou o rebote arrematando sem chances para o goleiro. O Santos ganhou de virada, mas o nome do jogo foi Neymar.

Clara mensagem

Ser derrotado pelo Goiás, forte candidato ao acesso, no Serra Dourada, deve ser considerado um resultado normal. Anormal é a situação em que se colocou o Atlético pelo péssimo comportamento técnico da equipe na primeira parte da competição.

Tivesse mantido desde o início uma média regular de atuações, a esta altura o time rubro-negro estaria, tranquilamente, entre os primeiros quatro colocados, com folga na pontuação.

Porém, pelos equívocos cometidos no rodízio de treinadores e na contratação de reforços, o time só conseguiu mostrar alguma coisa que lembra organização tática e entendimento coletivo de jogo à partir do retorno de Ricardo Drubscky ao comando. É um time que tem uma clara mensagem: nunca se deve desistir do sonho. E o sonho, no caso atleticano, é o retorno a série A.

Sábado, entretanto, o time fraquejou no começo, reagiu e vacilou no fim, desperdiçando a chance de trazer um pontinho e diminuir dois na conta de um adversário direto. Para quem já perdeu tanto, o Furacão não tem o direito de recuar ou tentar administrar resultados a esta altura do campeonato.

Retrocesso

Noite negra na sexta feira 14, na Vila Capanema: o time outra vez não mostrou credenciais técnicas para se impor como mandante, Ricardinho perdeu a paciência com a inoperância dos dirigentes e um pequeno grupo de torcedores perdeu a tramontana ao tentar invadir os vestiários.

Quando Ricardinho assumiu, registrei que a noticia era boa para o Paraná, mas nem tanto para ele, que aceitava o desafio de dirigir a equipe de um clube problemático e recheado de situações adversas acumuladas através dos anos.

A renúncia representa um retrocesso para o Paraná e para Ricardinho no início da carreira de treinador.

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