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O Campeonato Paranaense começa nesta quarta-feira (17) com o duelo entre União e Paraná em Francisco Beltrão. Ao todo, são 12 clubes na briga pelo título da competição que apresenta uma fórmula nova neste ano. Em sua 104.ª edição, o Estadual terá dois turnos curtos, com duas taças em disputa, cada uma com semifinal e final. Os vencedores de cada taça se enfrentam na decisão para definir o campeão. Caso uma mesma equipe vença ambos os turnos, garante o título de forma antecipada.

O atual campeão é o Coritiba. União Beltrão e Maringá substituem os rebaixados PTSC e J. Malucelli.

PARANAENSE 2018: confira a tabela do Estadual

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Abaixo, apresentamos 12 personagens - um de cada clube - que serão destaques no Paranaense 2018. Escolha o time e desfrute!

Atlético: Ribamar, o homem-gol do time de aspirantes

Coritiba: Vai pedir música? Gladiador busca artilharia pelo terceiro ano seguido

Paraná: A primeira aventura do veterano Zé Carlos no Paranaense

Londrina: Ricardinho e o peso de substituir o ‘intocável’ Claudio Tencati

Toledo: Paulo Baier, o Maestro agora no banco de reservas

União: Volante que parou o Barcelona no Mundial é o capitão do caçula do Estadual

Cianorte: Richarlyson garante “fôlego de 20 anos” para liderar o Leão

Rio Branco: ídolo paranista Maurílio quer abrir portas no primeiro trabalho fora do Nordeste

Maringá: Bruno Batata, o Mr. Paranaense

Cascavel: Dinélson será o cérebro da Serpente

Prudentópolis: O incansável Nei quer ser o melhor lateral do Estadual

Foz do Iguaçu: Erwin em busca de um calendário cheio na temporada

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Atlético

Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Furacão irá jogar o Paranaense com o elenco alternativo. Neste cenário, a presença de Ribamar chama atenção. O atacante de 20 anos terminou 2017 como titular e terá nova sequência para conquistar a torcida. Criado na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, o jogador teve infância difícil e despontou para o futebol precocemente. “Eu cheguei no meio do ano [passado] e não fiz a pré-temporada com toda a equipe. Tive um tempo de adaptação e com o decorrer do ano fui evoluindo. Ainda tenho muito a melhorar”, promete Ribamar.

Da base rubro-negra, destaque para o trio de meias: Rossetto, João Pedro e Matheus Anjos. O técnico será Tiago Nunes.

Coritiba

Hugo Harada/Gazeta do Povo

Kléber busca ser o artilheiro do Paranaense pelo terceiro ano seguido. Feito que não acontece há 74 anos, quando o centroavante Neno, do próprio Coxa, foi goleador entre 1941 a 1944. Referência técnica do clube, o atacante de 34 anos marcou 13 e 11 gols nos últimos dois anos, respectivamente. “Eu encaro como uma consequência do trabalho. Lógico que eu sou atacante e tenho que fazer gols, mas acima de tudo vem o clube. O principal é conquistar o bicampeonato porque vai trazer confiança para a Série B. E se o título vier com a artilharia vai ser legal”, prevê Kléber.

Os garotos serão a novidade no Alto da Glória. O zagueiro Thalisson Kelven, por exemplo, será titular na zaga. O treinador é Sandro Forner, que comandou o sub-20 alviverde nos dois últimos anos.

Paraná

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Zé Carlos vai debutar com a camisa tricolor ostentando a marca de ser o quinto maior artilheiro da década no Brasil. Desde 2011, ele fez a alegria da torcida 110 vezes. O atacante de 34 anos só é superado por Magno Alves (121), Leandro Damião (121), Neto Baiano (124) e Fred (174). “Estou muito feliz com essa oportunidade de vestir a camisa do Paraná. Ano passado não marquei muitos gols, mas quero retomar a fase de artilheiro. Estou me dedicando ao máximo nos treinos para adquirir a melhor forma e poder estrear o quanto antes”, diz Zé Carlos.

O volante Torito González, paraguaio contratado do Cerro Porteño, também desperta o interesse da torcida. Wagner Lopes retornou do Japão e comandará o Paraná.

Londrina

Londrina

Ricardinho substitui Claudio Tencati pedindo a mesma estabilidade do antecessor. O pentacampeão mundial treina sua sétima equipe na carreira fora dos gramados e recebeu um pacotão de reforços. “Procuramos aliar juventude com a experiência de alguns jogadores nos reforços, além de termos a permanência de outros atletas que conhecem bem as competições e o dia a dia do clube. Eu acredito muito nessa mescla”, afirma Ricardinho.

Nesta combinação, o ataque do Londrina terá a juventude de Carlos Henrique, 22, com a experiência de Keirrison, 29.

Cascavel

Contelle Assessoria de Comunicação

Dinélson será responsável pela criação do Cascavel. O meia de 31 anos já vestiu as camisas de Corinthians e Flamengo, além de ter três passagens pelo Paraná. Ele garante que está em plena forma física e está ansioso para estrear no Clássico da Soja contra o Toledo. “Tive alguns problemas de lesão durante a carreira, mas fazia tempo que não me sentia tão bem. Nosso objetivo é colocar o Cascavel na Série D. Por isso estamos treinando desde novembro”, avisa Dinélson.

As apostas da Serpente são o jovem lateral-direito Rodrigo Gasperin, cria do Paraná, e o faro de gol de Alef Manga. O técnico é Milton do Ó.

Cianorte

Divulgação/Cianorte

Richarlyson estreia no futebol paranaense como ‘reforço de peso’. Ele atuou pelo Guarani na última Série B e, aos 35 anos, promete correr mais que os garotos de 20. O duelo contra o irmão Alecsandro, do Coritiba, será em março, na segunda taça do torneio. “Quando a gente se enfrenta, a família fica em segundo plano. E quem vai sofrer é minha mãe. Ela vai ter que escolher um de nós para torcer”, brinca Richarlyson.

Quem atuará novamente pelo Cianorte é o volante Léo Gago. Olho também no lateral-esquerdo argentino Arroyo, ex-Colón. O técnico será Marcelo Caranhato.

Foz do Iguaçu

Divulgação/Foz

O zagueiro Erwin representa a maioria dos atletas do mundo da bola Brasil afora. Sem contrato depois do Estadual, o principal objetivo é conquistar ‘calendário’ para o restante da temporada. Ele foi vice-campeão estadual pelo Atlético, em 2013, e aos 23 anos quer levar o Foz à Série D. “Eu tinha 18 anos e foi uma experiência muito boa. Joguei com Hernani, Douglas Coutinho, Marcos Guilherme. Agora quero ajudar o Foz. Como não temos calendário, jogamos para conseguir emprego no segundo semestre”, conta Erwin.

Na zaga, o clube da fronteira conta com a experiência de Leandro Silva e Alex Maranhão. No ataque, o jovem Lucas Brasil é esperança de gols.

Maringá

Rodrigo Araújo/Maringá

Bruno Batata é sinônimo de Campeonato Paranaense. Aos 33 anos, o atacante irá disputar sua 11.ª edição confiante no projeto montado pelo Maringá. Em 2009, ele bateu na trave para ser o artilheiro do torneio quando anotou 11 gols pelo J. Malucelli, ficando atrás somente de Rafael Moura, do Atlético. “Nossa expectativa é a melhor possível. O grupo é bom e já temos a vaga garantida para a Série D. Agora é hora de montar uma boa base no Estadual. Fui duas vezes vice-artilheiro e acho que chegou a minha hora. Espero buscar a artilharia”, promete Bruno Batata.

Batata terá a companhia de Paulinho Moccelin, dupla de ataque que subiu o Londrina da Série D para a C. O comando fica por conta de Fernando Marchiori.

Prudentópolis

Divulgação/Prudentópolis

Nei pensou em parar quando foi dispensado do Paraná pelo ex-diretor Durval Lara Ribeiro (Vavá), em 2016, após perder um pênalti na semifinal contra o Atlético. Mas o jogador de 32 anos adiou os planos de virar técnico e garante que irá brigar para ser o melhor lateral-direito do torneio. “Fiquei muito chateado porque eu saí por causa de uma pessoa que não tem caráter. Sempre me entreguei ao máximo e prezei pelo profissionalismo. Mas superei e estou confiante aqui. Nosso técnico é muito inteligente. Vai ser um dos melhores do Brasil”, prevê Nei.

O treinador é Júlio Sérgio, ex-goleiro do Santos, Roma, da Itália, e do antigo Malutrom. No meio de campo, o experiente Anderson Safira foi contratado.

Rio Branco

Cleverson Ferreira/Rio Branco

Ídolo do Paraná, o ex-atacante e técnico Maurílio Silva comandará pela primeira vez um clube fora do Nordeste. No ano passado, ele treinou o Asa de Arapiraca, time que eliminou o Coritiba da Copa do Brasil. Realizando a pré-temporada desde dezembro, o objetivo do Leão da Estradinha é surpreender. “Vim para treinar um clube em um mercado diferente. Isso abre portas. E nosso time está em um estágio avançado. Não vamos entrar para fazer feio”, confia Maurílio.

O lateral-direito Raul, ex-Atlético é um dos atletas mais rodados do elenco. Quem também tem experiência no Estadual é o volante Camargo, ex-Paraná e J.Malucelli.

Toledo

Albert Egon/Toledo

A estreia de Paulo Baier como treinador vale ser acompanhada de perto. Ele já foi anunciado há seis meses e terá a missão de revelar talentos no Oeste paranaense. Aos 43 anos, o ex-meia que marcou época no Furacão revela que, de vez em quando, ainda calça as chuteiras para mostrar aos garotos algumas jogadas. “Montamos uma mescla boa entre jovens e experientes. Às vezes eu sinto a saudade de jogar, mas eu também participo dos treinos. Nosso objetivo é ser melhor do que em 2017 que foi um ano muito ruim para o Toledo”, projeta Baier.

Júlio César, que atuou com Baier no São Luiz (RS), foi contratado por indicação do técnico para atuar no meio de campo.

União

José Menezes/União

Titular no Mundial de Clubes vencido pelo Internacional sobre o Barcelona, em 2006, Wellington Monteiro, de 39 anos, é o líder do União. Capitão, o volante fez o caminho com o clube desde a Terceirona até a elite do Estadual. A equipe retorna à Primeira Divisão depois de 37 anos. E quem convenceu o experiente meia a ingressar no projeto em Francisco Beltrão foi o zagueiro Neto, sobrevivente do acidente aéreo da Chapecoense. “Ele jogou aqui e me indicou para vir. E eu gostei muito. Não é somente a responsabilidade de carregar o nome do clube. É uma cidade pequena, mas que tem um coração enorme. Nós jogamos pelas pessoas e pelos funcionários do clube”, elogia Wellington Monteiro.

O União também conta com o futebol do experiente Léo Maringá, 38 anos, figurinha clássica do torneio. Ivair Cenci é o treinador.

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