Primeira brasileira a fazer parte da elite do Pro-Wrestling , estilo de luta livre muito popular nos Estados Unidos, a curitibana Gabi Castrovinci vem conquistando a fama de musa da Luta Livre no país.
FOTOS da lutadora Gabi Castrovinci
No Brasil, a modalidade, que combina encenação teatral, combate e circo, ficou popular especialmente nas décadas de 60 e 70, através do programa Telecatch, que lançou personagens como Ted Boy Marino e Joia, o Psicodélico.
“Muita gente diz que as lutas são falsas, mas não são. É uma coisa extremamente física. A gente se machuca, tem precisão. Tanto que vou passar por uma cirurgia no joelho quando a temporada de lutas acabar”, defende Gabi, de 30 anos, que atualmente reside na cidade de Orlando, na Flórida, Estados Unidos. Ela trabalha para a empresa TNA Impact Wrestling, uma das principais do ramo. Seu apelido no universo das lutas é Raquel.
A carreira de Gabi na modalidade teve início em 2015, após a curitibana ter sido convidada para participar do reality show Tough Enough, da empresa de pro-wrestling WWE, rival da TNA. “O show não foi legal, ridicularizou muito os participantes. Tanto que, no dia em que fui eliminada, disse que fiquei feliz por isso”, garante Gabi.
“O povo me ridicularizava, dizia que eu havia sido contratada apenas pela beleza e que não teria futuro nessa carreira. Mas comecei a lutar e a aprender cada vez mais”, prossegue a profissional, que vem para Curitiba com frequência visitar os pais, que ainda vivem por aqui.
Wrestling e pro-wrestling
A modalidade pro-wrestling, da qual a curitibana Gabi Castrovinci participa, não deve ser confundida com o Wrestling, a luta livre olímpica, dividida em greco-romana e estilo livre. Em 2013, entretanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) votou pela exclusão da modalidade dos Jogos Olímpicos a partir de 2020 – decisão que foi revertida mais tarde e que garante o esporte até 2024 nos Jogos.
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