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Para Felipe Massa, único problema de morar em Mônaco é o alto preço dos aluguéis | Gerard Julien/AFP
Para Felipe Massa, único problema de morar em Mônaco é o alto preço dos aluguéis| Foto: Gerard Julien/AFP

É comum ouvir dos pilotos de Fórmula 1 nos dias do GP de Mônaco: "Faz sempre bem dormir na própria cama, aqui corro em casa". Muitos deles, além de outros profissionais de cargo elevado na categoria, residem no principado. Parece ser tão bom que, mesmo depois de encerrada a carreira, eles continuam vivendo nesse que é um dos menores países do mundo, com território de apenas 1,9 quilômetro quadrado, e que não cobra impostos, um atrativo imbatível.

Dos 20 pilotos que vão disputar hoje a importante sessão de classificação da sexta prova da temporada (largar bem é fundamental, diante das enormes dificuldades de ultrapassar nos 3.340 metros do circuito), oito residem em Mônaco. Há casos em que eles apenas alegam manter suas casas no local, com o objetivo de receber seus belos salários sem descontos de impostos.

Esse, com certeza, não é o caso de Felipe Massa. "Adoro Mônaco, permaneço bastante aqui. O tempo está sempre bom, pelo menos 10 graus a mais que na maioria dos países na Europa, me encontro perto de tudo, a qualidade de vida é alta", explicou o brasileiro da Ferrari.

Em condições normais, Massa diz gastar cerca de quatro horas para ir de carro para a sede da Ferrari, que fica em Maranello, na Itália. O custo de vida em Mônaco, segundo ele, não é tão alto quanto se pensa. "Aluguel é caro, mas o restante não é diferente do que se gasta na Itália, por exemplo", explicou.

O aluguel de um apartamento no bairro Fontevielle, onde a maioria dos pilotos da Fórmula 1 mora, não sai por menos de 5 mil euros por mês. "Mas costumo comer bem por 20 euros em restaurantes próximos, embora existam para todos os gostos e possibilidades", contou Massa.

Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet, Jenson Button, Robert Kubica, Nick Heidfeld, Nico Rosberg e Giancarlo Fisichella são os outros pilotos que moram em Mônaco. Para viver lá, as autoridades locais exigem que se deposite 100 mil euros numa conta bancária do país, sendo que não é permitido mexer no dinheiro.

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