Em abril, a Confederação Brasileira de Taekwondo anunciou que o lutador Anderson Silva, 40, astro do UFC, disputaria a seletiva da modalidade para a Olimpíada do Rio. Após o anúncio, o Spider, que retorna em fevereiro ao octógono, diante do inglês Michael Bisping, após cumprir suspensão por doping, chegou a ser criticado por lutadores da modalidade e possíveis rivais na disputa pela vaga.
Com as reações negativas e o retorno ao UFC, o lutador descartou a possibilidade de ir à Rio-2016. Ele nega que o interesse declarado tenha sido um golpe de marketing com o objetivo de esfriar o caso de doping.
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Leia a matéria completa“Era um desejo que eu tinha por ser um esporte que, de certa forma, me deu a oportunidade de estar onde estou hoje, mas teve muita falação. Meu propósito era divulgar cada vez mais esse esporte lindo, que dá emprego para muita gente. Como o objetivo dos outros era diferente do meu, achei melhor deixar para lá”, disse terça-feira (29), em teleconferência com jornalistas organizada pelo UFC.
O brasileiro reinou na categoria peso-médio do UFC por nove anos, fez dez defesas de cinturão com sucesso, mas caiu duas vezes em 2013 diante do americano Chris Weidman.
Na segunda luta contra Weidman, sofreu uma grave lesão. Recuperou-se, mas foi flagrado no doping e viu o desfecho do duelo contra o americano Nick Diaz ser alterado para “sem resultado”.
A luta contra Bisping será a primeira de Spider após a suspensão de um ano no duelo contra o americano Nick Diaz, no UFC 183, em janeiro deste ano.
“Estou bastante motivado e feliz com o que está acontecendo. Os últimos dois anos e meio da minha carreira foram bastante conturbados, acho que é normal. Espero ter uma nova oportunidade de lutar pelo cinturão e trazê-lo de volta ao Brasil”, disse.
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