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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Com a derrota de 111 a 107 para a Argentina neste sábado (12), a terceira na competição, a seleção masculina de basquete está próxima de ser desclassificada na primeira fase da Rio-2016. Confiante no pódio antes da disputa, a equipe soma apenas uma vitória, contra três derrotas. Agora precisa vencer a Nigéria segunda-feira (15) na última rodada e torcer para que a Argentina supere a Espanha - os espanhois atropelaram a Lituânia por 109 a 59 - para seguir às quartas de final da Rio-2016.

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Se essa combinação acontecer, a chance é grande de a equipe acabar na quarta colocação do grupo A e já ter de encarar os EUA. “Agora não depende mais só da gente. Poderíamos nos classificar por nossos próprios méritos, mas não deu”, lamenta o ala/armador Alex Garcia.

Na visão do jogador, a derrota por 111 a 107 para a Argentina neste sábado (13), após duas prorrogações, não foi falta de experiência da equipe, mas sim de atenção. “Tivemos a chance de matar a fatura no tempo normal e não fizemos isso”, afirma Alex Garcia, sobre o fato de os argentinos buscarem o placar tanto no fim do tempo normal, quando a partida terminou em 85 a 85, quanto no primeiro tempo extra, que acabou 95 a 95.

O pivô Nené afirma que a equipe não pode baixar a cabeça na busca da classificação. Mesmo com a dificuldade que a equipe tem para seguir em frente na Olimpíada. “Dependemos de outros resultados, mas ainda não está nada perdido. Como diz a torcida na arena: ‘eu acredito’”, enfatiza o jogador.

Já o técnico Rubén Magnano, campeão olímpico pela Argentina em Atenas-2004 com boa parte dos adversários que estiveram em quadra neste sábado, assume toda a culpa pelas três derrotas na primeira fase que complicaram a situação do Brasil. “Não dá para botar a culpa só na questão psicológica. Há muitas variáveis a ser consideradas. Mas o primeiro culpado sou eu, porque todos estão executando o que eu peço e quadra”, afirma o técnico.

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Soberania argentina

Em dez anos de encontros entre a geração campeã olímpica argentina e a que devolveu o Brasil à Olimpíada após um vácuo de 16 anos, em Londres-2012, a vantagem é larga do país vizinho. Enquanto a seleção brasileira venceu a argentina apenas uma vez, nas oitavas de final do último Mundial, em 2014, os portenhos nos eliminaram em quatro competições: na semifinal do Pré-Olímpico de 2007, nas oitavas do Mundial de 2010, na final do Pré-Olímpico de 2011 e nas quartas de final da Olimpíada de Londres-2012.

“Essas duas gerações sempre deram o sangue, tudo o que tinham em cada partida que se encontraram. E conhecendo esses jogadores como conhecemos, deveríamos saber do talento deles e nos prepararmos da forma devida”, cobrou Nenê.

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