Criada em 1920, NFL efetiva primeira árbitra

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Ao fazer de Amanda Ramos a primeira árbitra principal do Brasil, a Federação Paranaense de Futebol Americano segue a tendência de abertura do esporte as mulheres, iniciada no começo de abril deste ano, quando a NFL – a liga profissional americana, criada em 1920 – anunciou a contratação de Sarah Thomas como a primeira árbitra permanente da liga. Apesar da conquista, Sarah não é a primeira mulher a atuar em jogos na história da NFL, já que durante uma greve dos árbitros, em 2012, Shannon Eastin participou de dois jogos como árbitra substituta. Mas, com a volta dos árbitros fixos, desde então, não houveram mais mulheres escaladas para partidas da liga.

Com 42 anos de idade, Sarah tem 19 anos de experiência em arbitragem, e esteve por nove anos no quadro de árbitros da NCAA – a liga universitária. É conhecida por ser pioneira no ramo de arbitragem de Futebol Americano, já que foi a primeira mulher a arbitrar jogos na primeira divisão universitária, em 2007, e também a primeira a apitar um Bowl – jogo que é uma espécie de final entre universidades – em 2009.

Para entrar na liga profissional, além de ter um currículo respeitável no nível amador do esporte, a árbitra realizou o curso de preparação oficial de árbitros, entre 2013 e 2014, e realiza, há dois anos, atividades com as equipes da NFL durante a pré-temporada. Apitando desde 1990, quando entrou para a Associação Amadora do estado do Mississippi, que promove jogos colegiais, Sarah ocupará a posição de juíza de linha na NFL, função ‘secundária’ na composição da equipe que arbitra os jogos.

Apesar de estar iniciando a carreira na NFL, a juiza tem experiência em arbitrar jogos profissionais, pois atuou em partidas da UFL – liga profissional paralela à NFL, extinta em 2012 – durante dois anos, entre 2010 e 2012.

Além de Sarah, Maia Chaka, atualmente no quadro da NCAA, entrou neste ano no programa de formação de árbitros da NFL e deve, em breve, se juntar aos profissionais que arbitram na liga.