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Joanna Maranhão foi medalha de bronze no Pan-Americano de Toronto. | Rob Schumacher/USA Today Sports
Joanna Maranhão foi medalha de bronze no Pan-Americano de Toronto.| Foto: Rob Schumacher/USA Today Sports

Conhecida pelas controvérsias, a nadadora brasileira Joanna Maranhão, medalha de bronze no Pan de Toronto, disse em entrevista à revista “TPM” que seu posicionamento político levou problemas financeiros a sua família e à segunda tentativa de suicídio.

Ela contou que bateu de frente com cartolas da política desportiva, o que acabou prejudicando quem estava ao seu redor. “Com a natação consegui comprar apartamento e um carro, e hoje não tenho mais nada, vendi tudo por causa de dívida”. No Pan, ela gravou um vídeo no qual disse que não representaria quem aplaudia o presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Joanna, que disputou o primeiro Pan aos 12, disse que ter conseguido se libertar do trauma do abuso sexual na infância que a levou à primeira tentativa de suicídio aos 19 anos. “Falar [sobre o abuso que sofreu na infância] é uma libertação; cada vez que falo, me liberto mais”

Sobre o futuro, a atleta de 27 anos revela que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano que vem, devem ser sua quarta e última olimpíada. “Vai ser minha quarta Olimpíada, terei vivido plenamente a vida de atleta”, afirmou.

Durante o Pan, a nadadora defendeu que os atletas vitoriosos prestassem continência no pódio. Ela entrou para as Forças Armadas em 2009 e, como o contrato é de oito anos, vai deixar de ser militar no ano que vem.

“O Exército sempre me deixou livre para fazer a continência ou não”, contou a atleta que ainda disse que passou a respeitar mais o hino após se tornar militar.

Ela chegou a morar por dois meses na Fortaleza de São João, no Rio, onde o Brasil vai montar seu quartel-general durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

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