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Para torcida e jogadores, a chegada de René Simões foi fundamental para a vitória de 4 a 2 do Coritiba sobre o Atlético Paranaense na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. Já o treinador, após o clássico, foi mais moderado e procurou dividir os méritos entre todos os integrantes do clube, incluindo os nomes do auxiliar Édison Borges e do coordenador Dirceu Krüger. Sem eles, segundo Simões, a vitória não seria possível.

"O Édison Borges me ligou antes de eu chegar e me passou, dentro do que o Atlético tem, o que ele vinha fazendo aqui. O Krüger fez uma observação muito importante também, executamos bem tudo que planejamos, com a contribuição deles, e o grupo estava com uma vontade incrível. Todos queriam dar uma resposta. Hoje o time dobrou, triplicou a marcação, erramos e demos o empate a eles, mas na maior parte do tempo fomos bem", analisou Simões.

A surpreendente entrada de Pereira na zaga e o avanço de Rodrigo Mancha para o meio-campo, vistos como "pitacos" do novo técnico do Coritiba, na verdade foram questões treinadas por Édison Borges durante a semana. Até mesmo o ex-treinador Ivo Wortmann foi elogiado por René Simões. Agora o comandante espera que a boa fase seja mantida com um bom jogo pela Copa do Brasil, contra o CSA-AL, em Maceió. Depois é preciso acreditar que o título estadual ainda é possível.

"Temos que acreditar. Peguei o Fluminense no ano passado com 84% de chances de cair, e conseguimos salvar o time. Este ano, na Taça Guanabara, tínhamos só 6% de nos classificarmos para as semifinais, muitos falavam para pensarmos no segundo turno, mas enquanto tiver chance nós tínhamos e temos que acreditar Não depende de nós, ganhamos o ‘Campeonato Atletiba’, e contra o Nacional vamos para ganhar. Temos que fazer a nossa parte e aguardar", completou.

Sobre a "comemoração antecipada" do lado atleticano, René Simões procurou minimizar ("Tanta gente usa essas coisas para motivar..."), e enalteceu ainda o pedido de todos para que ele comandasse o time já do banco de reservas neste clássico. A posição de Marcelinho Paraíba sobre a questão fez toda a diferença.

"Estava muito incomodado que, no ano do centenário, ninguém tivesse tomado atitudes corajosas. Tivemos uma reunião e todos eram unânimes em pedir que eu fosse para o banco. Perguntei então ao Marcelinho e ele disse para mim: ‘sou o capitão e macaco velho no futebol, acho que isto vai me motivar, imagine quanto aos outros’. Eu topei o risco e fui. O Marcelinho é inteligente e se doa em campo", finalizou.

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