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Walter tem correspondido e complicado a vida de Cléo no Furacão. | Gazeta do Povo/
Walter tem correspondido e complicado a vida de Cléo no Furacão.| Foto: Gazeta do Povo/

Artilheiro do Atlético no último Brasileiro, com nove gols, e dono da posição também no início de 2015, o atacante Cléo recomeça a temporada ofuscado.

Recuperado da lesão muscular que o afastou dos gramados por quase dois meses, o paranaense de Guarapuava voltou aos treinos com a vaga entre os titulares, no mínimo, ameaçada. A ‘culpa’ é do atacante Walter, principal reforço rubro-negro neste ano.

Além de ser o novo queridinho da torcida, o camisa 18 tem a confiança do técnico Milton Mendes, que o escalou como titular em todas as quatro partidas em que esteve à disposição.

Em teoria, se o treinador seguir à risca a orientação da diretoria em relação ao sistema tático, os atacantes vão disputar a posição a partir de agora. O 4-2-3-1, segundo o próprio comandante, é o modelo ideal instituído pelo clube.

O fato é que desde que se machucou contra o Londrina (29/3), na partida que confirmou a participação do Rubro-Negro no Torneio da Morte do Paranaense, Cléo ficou esquecido pela torcida e praticamente desapareceu até mesmo do site oficial do clube. A última menção ao atleta de 29 anos completa 43 dias nesta quinta-feira (21).

Mas agora, de acordo com o empresário Fábio Baitler, a lesão nos músculos oblíquos internos e externos da 11.ª costela não é mais um problema. “Ele está treinando normalmente”, conta o agente. “Se pode jogar ou não é questão interna, se está bem fisicamente e tecnicamente ou não. Felizmente, as coisas estão bem”, garante.

É possível, inclusive, que Cléo já integre o banco de reservas atleticano no duelo deste domingo, às 16 horas, contra o Atlético-MG, na Arena da Baixada, enquanto Walter segue como titular.

Segundo Baitler, até aqui a disputa interna ainda não é uma realidade e ambos podem, sim, atuar juntos. “Não [eles não disputam a mesma posição]. São goleadores com perfis diferentes. Podem jogar juntos tranquilamente, depende do treinador. O Cléo [merece] pelo que já fez pelo time no ano passado e o Walter por seu histórico”, opina o empresário.

Neste ano, Cléo soma dois gols pelo Furacão em seis partidas, todas pelo Paranaense. Walter também balançou a rede duas vezes, mas em quatro jogos no Brasileiro e na Copa do Brasil.

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