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Eleitora vota em Nice, no Sul da França. Votos em branco e abstenção bateram recorde no segundo turno | VALERY HACHEAFP
Eleitora vota em Nice, no Sul da França. Votos em branco e abstenção bateram recorde no segundo turno| Foto: VALERY HACHEAFP

Um em cada três franceses votou em branco, ou se absteve, no segundo turno da eleição presidencial deste domingo (7) - um nível sem precedentes desde 1969. 

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Segundo resultados do Ministério francês do Interior publicados às 21h (horário local), de um universo de 80% dos eleitores, a abstenção atingiu 24,52%, percentual mais alto do que no primeiro turno (22,63%) e o mais alto já registrado na França desde 1969 (31,4%). 

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Além da abstenção elevada, o Ministério destacou a quantidade recorde de votos em branco e anulados: quase 12% dos eleitores, ou 9% dos inscritos. 

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"Isso significa que, no total, um em cada três franceses optou por não escolher nenhum dos dois candidatos. É, realmente, muito para uma eleição presidencial", avaliou a professora de Ciência Política Anne Jadot, da Universidade de Lorena (este). 

Pela primeira vez, desde 1969, a participação no segundo turno é inferior à do segundo. 

"A presença da extrema direita no segundo turno não provocou uma mobilização fora do comum com relação ao primeiro turno, ao contrário do que havia acontecido em 2002. Não houve efeito de comoção, porque sua presença era previsível", acrescenta Jadot. 

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Em 2002, a abstenção foi recorde no primeiro turno, atingindo 28,4%. Depois, no segundo, a presença de Jean-Marie Le Pen, pai de Marine e fundador da Frente Nacional, mobilizou os eleitores em massa, provocando a queda da abstenção para 20,3%.

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