• Carregando...
Produtor de filmes B busca recursos para novo filme, em "O Crocodilo" | Divulgação/Downtown Filmes
Produtor de filmes B busca recursos para novo filme, em "O Crocodilo"| Foto: Divulgação/Downtown Filmes

Confira as dicas de especialistas entrevistados pela reportagem para a construção dos principais tipos de instalações esportivas

Clique aqui para ler

Se você gosta de praticar esportes, mas não teve a chance de integrar a delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos, a solução pode ser a construção em casa de um espaço esportivo, para uma brincadeira com os amigos e familiares. Das avançadas quadras poliesportivas a uma tabela de basquete – opção simples e barata –, o que vale medalha é a criatividade.

Bom para a saúde, excelente para o imóvel. Além de ajudar na velha recomendação médica de praticar esportes, ter um espaço específico para isto em casa pode contribuir também para o bolso do proprietário. Isso porque, de acordo com o arquiteto Ivan Wodzinsky, piscinas, quadras esportivas e campos de futebol valorizam as residências. "É uma questão de praticidade aliada ao luxo. Estes itens oferecem segurança e comodidade. O morador não precisa sair de casa para praticar seu esporte predileto e isso, obviamente, aumenta o valor de venda da propriedade", diz.

Quem pretende construir deve se apressar. Afinal, esta é a melhor época do ano para iniciar as obras e deixá-las no ponto para o verão. Porém, é preciso estar atento a uma série de detalhes. O principal deles é o espaço. A maioria das instalações esportivas exigem uma boa área disponível, que varia de acordo com a modalidade escolhida. "Apesar de ser possível diminuir os valores para se adequarem à determinada residência, existe um mínimo a ser seguido para tornar o esporte praticável", explica o engenheiro da LML Engenharia, Luiz Mauro Laporte. Para o engenheiro Michael Horpaczky, da Soquadras, entra em cena ainda o tipo do terreno utilizado. "Deve-se evitar áreas muito acidentadas, pois exige um trabalho que tornará o processo mais caro e demorado", afirma.

Com o espaço definido e o terreno aprovado, resta um último obstáculo: o preço. O morador-atleta deverá estar disposto a arcar com os altos custos das obras. De acordo com levantamentos da LML Engenharia, por exemplo, para se construir uma quadra poliesportiva completa (vôlei, futsal, basquete e handebol), medindo 700 metros quadrados e com piso de concreto – o mais simples –, o proprietário não desembolsará em média R$ 50 mil. Se o piso escolhido for de madeira, que é um pouco mais elaborado, o valor sobe para R$ 60 mil. "Mas essa é uma noção geral dos preços. Cada projeto deve ser orçado de acordo com as suas especificações", alerta Laporte.

Segundo o arquiteto Waldeny Fiuza, da Dória Lopes Fiuza Arquitetos Associados, esse é o principal motivo para os espaços esportivos ficarem restrito às classes mais altas. "Em residências ainda é um pouco raro encontrar este item, exceto nas de alto-padrão. Já em condomínios é comum, pois a divisão do custo entre os moradores torna a idéia mais atrativa", explica. Para ele, no entanto, a prática esportiva não é sinônimo de poder aquisitivo. "É possível ter opções mais simples e baratas, como instalar uma cesta de basquete em uma das paredes. Basta inventar."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]