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Uma proposta da União Europeia para encontrar lugar para 120 mil refugiados não vai funcionar a não ser que sejam criadas instalações para receber dezenas de milhares de pessoas a qualquer hora, informou a agência de refugiados da ONU nesta terça-feira (22).

“Um programa de relocação sozinho, neste estágio da crise, não será suficiente para estabilizar a situação”, disse a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Melissa Fleming.

O Acnur não está mais esperando uma cota obrigatória de relocação entre países da UE, mas pediu para líderes da UE apoiarem as 120 mil relocações como uma resposta de emergência, além dos 40 mil lugares para refugiados que chegaram à Grécia e Itália.

O novo número de 120 mil pessoas representa somente 20 dias na média diária de 6 mil chegadas. Melissa Fleming disse que o Acnur, que pediu por uma quantidade inicial de 200 mil abrigos, esperava que a proposta da UE fosse expandida no futuro.

A porta-voz disse que o chefe do Acnur, António Guterres, falou por telefone com “todo tipo de líder que tivesse algum tipo de papel”, incluindo ministros das Relações Exteriores e premiês.

O Acnur informou que um encontro de ministros da Justiça e Interior nesta terça-feira e um encontro do Conselho Europeu na quarta-feira seriam “crucialmente importantes” e possivelmente a última chance da União Europeia para controlar a crise.

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