Em encontros privados, o presidente mexicano, Felipe Calderón, vem dizendo a convidados que ele e a família provavelmente deixarão o país quando o mandato expirar, em dezembro. Nessas conversas, ele admite que ficar no México pode ser perigoso demais - afinal, as poderosas máfias da droga podem ir atrás dele.
Para o homem que comanda a luta mexicana contra as drogas com o apoio dos Estados Unidos, admitir que falta a segurança adequada para viver em seu país é uma revelação estonteante. E que pode ser vista como um atestado de fracasso ou mesmo como a prova de quanto ele lutou e de quão longe o México ainda precisa ir.
Enquanto os mexicanos elegem seu sucessor, Calderón vê seu legado ameaçado. Pessoalmente, ele ainda é popular: tem em torno de 50% de aprovação. Mas dois em cada três mexicanos acham que o país está na direção errada.
"O presidente está considerando uma gama de opções tanto em casa como no exterior para seguir ajudando a encontrar soluções para os temas globais. A segurança não será um fator (de influência na decisão)", assegura um porta-voz.
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