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Mohammed Alì Malek é acusado de ser o capitão da embarcação que naufragou no domingo com mais de 800 pessoas a bordo | DARRIN ZAMMIT LUPI/REUTERS
Mohammed Alì Malek é acusado de ser o capitão da embarcação que naufragou no domingo com mais de 800 pessoas a bordo| Foto: DARRIN ZAMMIT LUPI/REUTERS

A Promotoria de Catânia, que investiga o naufrágio da embarcação com cerca de 850 imigrantes no Canal da Sicília no domingo (19), acrescentou o delito de sequestro às acusações já formuladas contra o capitão do barco, o tunisiano Mohammed Alì Malek, por ter fechado centenas de pessoas no porão.

Em comunicado, a Promotoria comunicou que solicitou nesta quarta-feira (22) ao juiz instrutor a confirmação da detenção das duas pessoas, Malek e o sírio Mahmoud Bikhit, identificados entre os 28 sobreviventes como os traficantes responsáveis por levá-los ao litoral italiano.

O juiz instrutor tem 48 horas para interrogar os detidos e decidir se confirma a detenção, acrescenta o comunicado.

Os sobreviventes também disseram que todos os que se encontravam no andar debaixo e no porão foram fechados com chave, por isso que não conseguiram sair quando a embarcação afundou.

Por isso, Malek, considerado o capitão da embarcação, foi também acusado de sequestro de pessoas com o agravante da presença de menores.

Este delito se soma ao de homicídio culposo múltiplo, naufrágio e instigação à imigração clandestina, pelos quais ambos já tinham sido acusados.

Os dois detidos serão interrogados pelos promotores ainda nesta tarde, acrescentou o comunicado.

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