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“O assassino ainda está solto”, diz a legenda da capa do ‘Charlie Hebdo’ que irá ás bancas nesta semana | Reprodução/AFP
“O assassino ainda está solto”, diz a legenda da capa do ‘Charlie Hebdo’ que irá ás bancas nesta semana| Foto: Reprodução/AFP

O semanário satírico francês “Charlie Hebdo” lançará nesta semana uma edição especial para marcar o primeiro aniversário do atentado a tiros contra sua sede. Na capa, será estampada uma charge de Deus ensanguentado portando um rifle, sob o título: “O assassino ainda está solto.”

Em editorial, o novo diretor do semanário, Laurent Sourisseau, conhecido como Riss, faz um apelo ao secularismo e diz que o “Charlie Hebdo” continuará vivo porque sua equipe “nunca quis tanto quebrar a cara daqueles que sonham com sua morte”. Riss é um dos sobreviventes do atentado.

Em 7 de janeiro de 2015, dois radicais invadiram a redação “Charlie Hebdo”, em Paris, e mataram 12 pessoas, incluindo chargistas e outros funcionários. A filial da rede terrorista Al Qaeda na Península Arábica reivindicou o atentado.

O semanário já havia sido alvo de outras ações após publicar charges polêmicas retratando Maomé, profeta do islã. A tradição religiosa considera um pecado desenhá-lo.

Mais de 1 milhão de cópias da edição especial irão às bancas na quarta-feira (6).

'Charlie Hebdo' divulga capa de especial

Em memória do atentado de 7 de janeiro do ano passado, o semanário francês publica nesta quarta-feira (6) um número especial com o título: "1 ano depois, o assassino ainda corre”.

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Homenagens

A França organizará nesta semana cerimônias em homenagem às vítimas da onda de atentados que aterrorizou Paris há um ano. No total, 17 pessoas morreram em ataques relacionados contra o “Charlie Hebdo” e contra um supermercado kosher. Os três atiradores responsáveis por essas ações foram mortos.

A capital francesa foi alvo de novos ataques em 13 de novembro, quando radicais supostamente ligados à milícia Estado Islâmico mataram 130 pessoas em bares, restaurantes e uma casa de shows. Após os atentados, o governo reforçou a segurança e estabeleceu um estado de emergência de três meses.

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