O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Martin Dempsey, afirmou nesta terça-feira (3) que se deveria entregar ajuda armamentista à Ucrânia para que o país faça frente aos separatistas pró-Rússia.
“Acho que deveríamos considerar dar ajuda letal (armamento) no contexto da aliança da Otan”, afirmou Dempsey em uma audiência no Comitê das Forças Armadas no Senado.
Dempsey se soma assim às vozes do aparelho de segurança americano que aconselharam o apoio militar ao governo ucraniano, entre elas o secretário de Defesa, Ashton Carter, e o diretor da CIA, James Clapper.
O chefe do Estado-Maior assegurou que esta ação estaria justificada porque o objetivo final do presidente russo, Vladimir Putin, é romper a aliança atlântica da Otan.
O presidente americano, Barack Obama, está examinando a possibilidade de ampliar a ajuda à Ucrânia, para que inclua armamento, algo que alguns parceiros europeus temem que provoque uma escalada militar.
Obama participou hoje de uma videoconferência com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron; o presidente francês, François Holland; a chanceler alemã, Ángela Merkel; o líder italiano, Mateo Renzi, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O motivo da conferência foi tratar a situação na Ucrânia e, entre outras coisas, a possibilidade de fornecer armamento ao exército ucraniano, que se viu superado por separatistas no leste do país apoiados por artilharia, tanques e armas russas.
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