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Palestino com a roupa suja de sangue na região de Gaza | IBRAHEEM ABU MUSTAFA/REUTERS
Palestino com a roupa suja de sangue na região de Gaza| Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA/REUTERS

No dia convocado por grupos radicais como de “fúria” contra Israel, pelo menos três pessoas foram mortas e outras 16 ficaram feridas numa sequência de ataques em Jerusalém e perto de Tel Aviv nesta terça-feira (13). O Hamas comemorou os ataques e chamou os agressores de “heróis”.

A escalada de tensão entre israelenses árabes, palestinos em Cisjordânia e Gaza e autoridades israelense já deixaram dezenas de mortos nas últimas semanas.

Duas pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas em um ataque a facadas e tiros realizado por dois palestinos em um ônibus em Jerusalém, pela manhã. Eles invadiram o veículo e começaram a atacar os passageiros, antes de um ser abatido pela polícia e o outro, preso.

Minutos depois, um palestino jogou um carro contra um ponto de ônibus no centro da capital e esfaqueou judeus ultraortodoxos no local, antes de ser neutralizado. Não foi explicado se ele foi morto ou capturado. Uma pessoa foi morta e seis ficaram feridas.

Outros israelenses foram atacados perto de Tel Aviv. Um deles foi esfaqueado em uma rua comercial de Raanana e ficou gravemente ferido, enquanto o atacante foi cercado e espancado por pessoas que passavam pelo local. Uma hora depois, outro palestino feriu quatro pessoas.

O dia foi considerado por grupos como o Fatah e o Hamas como um “dia de fúria”, no qual acusaram as autoridades israelenses de promoverem uma escalada de crimes contra os palestinos em Cisjordânia e Gaza, como execuções extrajudiciais e assentamentos ilegais.

Árabes israelenses promoveram uma greve geral no dia, apoiada pelo partido Lista Árabe e fechando comércios e escolas. Em Rafah, na Cisjordânia, mais confrontos com pedras e armas foram registrados.

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