Ativistas da Síria disseram, no fim do domingo (4), que militantes do Estado Islâmico destruíram um arco de quase 2 mil anos na cidade histórica de Palmira. O monumento é a mais recente vítima da campanha do grupo extremista para acabar com locais históricos no território que controla no Iraque e na Síria.
O Arco do Triunfo era um dos locais mais conhecidos de Palmira, uma cidade no centro sírio conhecida no país como a “Noiva do Deserto”, tomada pelo Estado Islâmico em maio. O monumental arco ficava sobre algumas ruas famosas da cidade velha, ponto de ligação entre o Império Romano e a Pérsia.
O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos afirmou que o Estado Islâmico explodiu o arco, mas deixou as colunas no lugar. Um ativista da oposição, Khaled al-Homsi, também confirmou no Twitter, na noite de domingo, que militantes destruíram o arco.
A Unesco, agência da Organização das Nações Unidas, qualificou a destruição de Palmira como “um crime intolerável contra a civilização”. A cidade é patrimônio da humanidade da Unesco e era uma das maiores atrações turísticas do Oriente Médio, antes do início da guerra na Síria em 2011.
Os militantes também atacaram igrejas, mesquitas e museus, considerados contrários à interpretação estrita do Islã defendida por eles.
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