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Biden e Netanyahu em encontro em Tel Aviv, em outubro do ano passado, após os ataques do Hamas
Biden e Netanyahu em encontro em Tel Aviv, em outubro do ano passado, após os ataques do Hamas| Foto: EFE/Miriam Alster

Pela primeira vez, desde o início da guerra no Oriente Médio, os Estados Unidos interromperam o envio de armas específicas para Israel por "preocupações" com a ofensiva em Rafah, segundo confirmou o governo Biden na noite desta terça-feira (7).

Washington bloqueou temporariamente um grande carregamento de bombas pesadas que temia que Israel pudesse usar na operação terrestre iniciada na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

O governo americano apresentou nos últimos meses forte oposição à ofensiva durante reuniões virtuais com autoridades israelenses. No entanto, esse diálogo foi insuficiente para transmitir as preocupações dos EUA com a operação, disse um alto funcionário da Casa Branca ao jornal The Times of Israel.

“À medida que os líderes israelenses pareciam aproximar-se de um ponto de decisão no mês passado sobre tal operação, começamos a rever cuidadosamente as propostas de transferências de armas específicas para Israel que poderiam ser usadas em Rafah”, disse o responsável.

A revisão do envio de armas a Tel Aviv resultou na interrupção de um carregamento de 1.800 bombas de 907 quilos e de 1.700 bombas de 226 quilos, revelou o funcionário.

O Exército de Israel confirmou nesta semana ter assumido o controle do lado de Gaza da passagem de Rafah, após uma noite de intensos bombardeios contra o leste desta cidade do sul, na fronteira com o Egito, nesta terça (7).

Nos últimos meses, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem reafirmado seu posicionamento de erradicar o grupo terrorista Hamas de Gaza e a operação em Rafah mira justamente acabar com os últimos redutos da milícia que realizou um massacre no território israelense em 7 de outubro.

De acordo com autoridades da FDI, quatro dos seis batalhões restantes do Hamas estão na cidade, juntamente com membros da liderança do grupo terrorista e um número significativo de reféns raptados.

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