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A igreja em Charleston, na Carolina do Sul, onde supremacista branco matou nove negros. | Carlos Allegri / Reuters
A igreja em Charleston, na Carolina do Sul, onde supremacista branco matou nove negros.| Foto: Carlos Allegri / Reuters

O FBI e a agência americana para armas e explosivos estão investigando incêndios em seis igrejas frequentadas predominantemente pela comunidade negra nos Estados Unidos. Pelo menos três deles têm indícios de serem criminosos.

Os incêndios atingiram templos em seis estados: Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Ohio e Tennessee. Ninguém ficou ferido. O porta-voz do FBI, Paul Bresson, disse que os agentes não têm indícios de que haja alguma ligação entre os ataques.

Os casos ocorreram dias depois de Dylann Roof, um jovem branco de 21 anos, abrir fogo durante uma sessão de estudos bíblicos na Igreja Metodista Episcopal Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, matando nove pessoas. O episódio reacendeu a discussão sobre racismo e o uso da bandeira confederada no sul do país.

O primeiro incêndio ocorreu na noite de 21 de junho, quando fogueiras de feno foram acesas diante da College Hill Seventh Day Adventist, em Knoxville, Tennessee. O prédio foi pouco danificado, mas o fogo atingiu uma van.

Dois dias depois, a Igreja do Poder de Deus, em Macon, Geórgia, sofreu um incêndio. As portas da frente estavam fechadas e amarradas com arames e os bombeiros usaram uma entrada lateral. No dia 24 foi a vez da Igreja Batista Briar Creek Road, em Charlotte. Foram necessários 75 bombeiros para controlar o incêndio, que provocou prejuízos estimados em US$ 250 mil.

Na última sexta-feira, a Igreja Batista Glover Grove, em Warrenville, Carolina do Sul, teve seu interior destruído. “Tudo se foi. Livros, roupas”, contou o pastor Bobby Jean Jones.

Mais duas igrejas pegaram fogo — a Presbiteriana Fruitland, em Gibson, Tennessee, e o Templo do Milagre da Santidade Apostólica, em Tallahassee (Flórida), em casos que podem ter sido causados por problemas na fiação elétrica.

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