Malásia investiga possível falha de segurança em aeroporto
Autoridades da Malásia estão examinando gravações de câmeras de segurança e interrogando oficiais de imigração e guardas do aeroporto internacional de Kuala Lumpur, preocupadas com a possibilidade de que uma falha de segurança possa estar conectada ao desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines.
Suspeitas de que o voo, que tinha como destino Pequim, mas desapareceu com 239 pessoas a bordo, foi sequestrado ou alvo de explosão cresceram depois que autoridades descobriram que pelo menos dois passageiros usaram passaportes roubados.
Parentes dos passageiros do voo MH370, operado pela Malaysia Airlines, desaparecido desde sábado (8), viajarão entre este domingo (9) e segunda-feira (10) de Pequim para Kuala Lumpur, a capital da Malásia. A companhia ofereceu a viagem a cinco familiares de cada um dos passageiros que embarcaram no voo da rota Kuala Lumpur-Pequim, para serem assistidos diretamente pela companhia aérea, confirmou um porta-voz da Malaysia Airlines à Agência Efe.
INFOGRÁFICO: Confira a rota do avião desaparecido
O Boeing 777-200 partiu de Kuala Lumpur às 00h41 (13h41 de sexta-feira,7, em Brasília) e deveria aterrissar em Pequim seis horas mais tarde, mas perdeu o contato com a torre de controle de Subang, ainda na Malásia, duas horas depois. O avião transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades, entre eles 227 passageiros, incluídos dois menores, e 12 tripulantes.
Desde que seu rastro foi perdido, há mais de 24 horas, a informação sobre o incidente está muito confusa, principalmente para os familiares dos passageiros chineses que foram hospedados no sábado um hotel de Pequim. Muitos dos parentes dos 154 passageiros chineses, o grupo mais numeroso a bordo do avião, reclamam da desinformação e do tratamento que estão recebendo. Aproximadamente uma centena de familiares assinou um pedido para que as autoridades chinesas intervenham e eles recebam informação indubitável sobre o ocorrido.
A porta-voz da Malaysia Airlines informou que a companhia dará uma entrevista coletiva em Pequim na tarde de hoje para atualizar os parentes.As autoridades chinesas ordenaram empregar "todos os esforços" no dispositivo de resposta à emergência. Uma equipe de resgate reunida pelo Ministério de Transporte chinês partiu neste domingo do porto de Sanya, no sul da China, para a região onde acredita-se que pode estar o avião. A equipe, formada por duas embarcações, o "South China Sea Rescue 101" e o "South China Rescue 115", transporta submarinistas e especialistas em trabalhos de resgate, informou a agência de notícias oficial "Xinhua". Outro navio chinês, o "Tai Shun Hai", do Grupo China Ocean Shipping, já se encontra na área de busca, embora por enquanto não tenha encontrado indícios do paradeiro do avião.
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