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Máximo Kirchner e ex-ministra estariam envolvidos no esquema. | ap/ii/se/ALEJANDRO PAGNI
Máximo Kirchner e ex-ministra estariam envolvidos no esquema.| Foto: ap/ii/se/ALEJANDRO PAGNI

O filho da presidente Cristina Kirchner, Máximo Kirchner, seria um dos políticos argentinos que administrariam uma conta bancária criada supostamente para transferir recursos do Irã para a Argentina, passando pela Venezuela.

A denúncia é do jornal “Clarín”, que no domingo revelou a existência de contas em três diferentes instituições que seriam utilizadas para essa finalidade. Ontem, o jornal informou que Máximo Kirchner é o titular de uma dessas contas.

Os demais administradores seriam, segundo o “Clarín”, a ex-ministra da Defesa e Segurança Nilda Garré, que foi embaixadora na Venezuela, e o ex-deputado Henry Olaf Aaset. Como os Kirchner, é originário da província de Santa Cruz.

Reportagem da revista “Veja” informou a existência da conta e de uma segunda, também administrada por Máximo e Nilda, no Morval Bank & Trust, das Ilhas Cayman.

As publicações ligam o esquema à denúncia do promotor Alberto Nisman, encontrado morto em 18 de janeiro. Ele denunciou a presidente por negociar com o Irã o encobrimento de suspeitos pelo atentado à entidade judaica Amia, em Buenos Aires, em 1994. Em troca, a Argentina obteria vantagens comerciais.

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