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 | Antônio More / Agência de notícias Gazeta do Povo/
| Foto: Antônio More / Agência de notícias Gazeta do Povo/

O pesadelo de muitas pessoas já foi realidade no passado: pesquisadores descobriram que humanos conviveram com ratos do tamanho de cachorros há milhares de anos. Os roedores fizeram, inclusive, parte da dieta de nossos ancestrais.

A descoberta foi feita a partir de fósseis destes animais encontrados no sudeste asiático. De acordo com reportagem do Washington Post, uma expedição à ilha de Timor encontrou sete novas espécies de ratos, todas de tamanho maior do que os roedores atuais. Em uma delas, os animais pesavam até 5 quilos, o equivalente a um cachorro poodle de porte entre pequeno e médio.

O paleontólogo Julien Louys, que organizou a expedição e participou da divulgação do estudo sobre ela, estima que os ratos gigantes tenham chegado à ilha há cerca de 1 milhão ou 2 milhões de anos. Há depósitos arqueológicos com fósseis datados de 46 mil anos, o que sinaliza que eles conviveram com os humanos.

Os pesquisadores chegaram à conclusão também de que eles habitavam a mesa de nossos antepassados graças a sinais de queimaduras e marcas de corte nos ossos.

Os roedores gigantes só desapareceram há cerca de 1.000 anos, segundo o estudo. O declínio coincidiu com a chegada das ferramentas de metal -- um passo importante para a derrubada de boa parte das florestas tropicais, habitat destes ratos.

O cientistas apontam que ainda hoje existem algumas espécies de roedores maiores do que os que estamos acostumados a ver. Mas nada comparado ao achado, já que chegam a pesar, no máximo, 3 quilos.

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