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A imprensa uruguaia destacou neste sábado a "fulminante" destituição do presidente paraguaio Fernando Lugo, em um processo "cheio de sombras" que provocou críticas de vários países da região.

"Julgamento político de Lugo: um processo cheio de sombras", afirmou o jornal Ultimas Noticias em seu editorial, no qual afirma que a "destituição de Lugo por este caminho é um mau exemplo para o mundo".

A saída de Lugo "danifica as relações do Paraguai com seus vizinhos da região e coloca um grande cobertor de dúvidas sobre o sistema político deste país, já que foi violentada a vontade popular, que foi a que levou Lugo à presidência", afirma o editorial do jornal.

A situação política do Paraguai foi capa de todos os jornais da capital uruguaia.

"Expulsaram Lugo", disse o El Observador; "Fulminante destituição do presidente Lugo no Paraguai", intitulou o El País; "Sem apoio no continente", lembrou o Ultimas Noticias, enquanto o La República intitulou "Condenação Regional".

A imprensa do Equador também destacou a saída do presidente paraguaio do cargo, classificando a ação de "golpe de Estado".

"Lugo destituído; assume Franco", afirmou em sua capa o jornal El Comercio de Quito, indicando que "a morte de onze camponeses e de seis policiais na semana passada, em uma disputa de terras, foi a principal causa que levou à destituição" do governante.

"Golpe de Estado Paraguai", rotulou, por sua vez, em letras vermelhas o jornal El Telégrafo, de linha governista, afirmando que o Senado paraguaio destituiu Lugo "em um julgamento relâmpago por mau desempenho de suas funções".

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