“Antes, eu vivia em Londres. Até que chegaram os poloneses e os búlgaros que nos tiraram os trabalhos”, diz Robert Hickman, que ganha a vida como bombeiro hidráulico em um subúrbio no condado de Essex. Ex-eleitor do Partido Trabalhista, Hickman descobriu na mensagem crua do Partido da Independência (Ukip) uma razão para crer. “Os grandes partidos nos abandonaram”, argumenta.
Em Clacton-on-Sea, cidade de 30 mil habitantes, emerge um bastião do nacionalismo inglês antieuropeísta, promovido pelo Ukip. Na cidade, o partido conseguiu seu primeiro representante no Parlamento, há sete meses: Douglas Carswell, um conservador farto da “mão branda” do primeiro-ministro David Cameron com a imigração. O material de campanha do Ukip mostra Cameron e o líder trabalhista, Ed Miliband, com narizes de Pinóquio e uma legenda: “Nos mentem sobre a imigração europeia. Um número gigantesco virá no próximo ano, na segunda onda”.
Haddad quer taxar super-ricos do mundo para combater a fome. Ideia é vista como utópica
O que Pablo Marçal tem de Bolsonaro, afinal? Uma análise sobre a polêmica dessas eleições; acompanhe o Entrelinhas
Moraes liga vazamento de conversas sobre atuação irregular a tentativa de fechar STF
Recuperações judiciais de pequenas empresas batem recorde e superam soma de 2022 e 2023
Deixe sua opinião