• Carregando...
Militares e milicianos do Iraque com bandeira do EI após vitória em batalha contra o grupo radical. | Divulgação / Governo do Iraque / Reuters
Militares e milicianos do Iraque com bandeira do EI após vitória em batalha contra o grupo radical.| Foto: Divulgação / Governo do Iraque / Reuters

Iraque e Síria lançaram ontem grandes ofensivas contra o Estado Islâmico (EI), grupo radical que domina parte dos dois países. Pelo menos 165 jihadistas do EI morreram, segundo os exércitos dos dois países.

Só os barbudos sobrevivem

O líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, ordenou que todos os homens da cidade de Mossul, no norte do Iraque, deixem a barba crescer sob ameaça de serem punidos com chicotadas ou até mesmo executados. A ordem foi anunciada há uma semana através de milhares de panfletos distribuídos nas ruas, mercados e mesquitas de Mossul.

A leste, os iraquianos tentam libertar a cidade de Ramadi, capital da província de Al-Anbar. O EI conquistou a cidade no dia 17 deste mês, o que deixa os radicais próximos da capital Badgá. Ontem, o exército iraquiano e milícias que combatem o EI dizem ter matado 25 membros do grupo em dois ataques em Al-Anbar. Doze extremistas teriam morrido em um bombardeio da aviação iraquiana contra armazéns a leste de Ramadi. Outros 13, entre eles um franco-atirador, morreram em ataques com projéteis lançados contra a zona de Harariat.

Os ataques marcam o início de uma ampla campanha militar por parte das tropas iraquianas, respaldadas por milicianos xiitas e tribais sunitas, para libertar Al-Anbar do controle do grupo jihadista. A campanha em Ramadi tem apoio aéreo da aviação da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos.

Mais da metade dos países gera jihadistas, diz relatório da ONU

Relatório do Conselho de Segurança afirma que há mais de 25 mil jihadistas estrangeiros envolvidos em conflito

Leia a matéria completa

A queda de Ramadi forçou o deslocamento de milhares de famílias e desbaratou os planos das autoridades iraquianas, que após libertarem no final de março a província de Saladino contavam com expulsar rápido os jihadistas de Al-Anbar. O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse ontem que é “iminente” a libertação de Al-Anbar.

Síria

Na frente oeste, o exército da Síria informou ontem ter matado 140 membros do EI em um ataque aéreo na província de Al Raqqah, principal reduto da organização no país.

Boko Haram usa crianças em ataques suicidas, acusa Unicef

O Fundo para a Infância das Nações Unidas (Unicef) denunciou ontem que o grupo radical islâmico Boko Haram, que atua na Nigéria, usa mulheres e crianças ­para realizar ataques suicidas.

Leia a matéria completa

Uma fonte militar, citada pela agência de notícias oficial síria Sana, afirmou que os aviões sírios tiveram como alvo posições do EI no aeroporto de Al Tabaqa e nos arredores da cidade de Al Raqqah. Vários jihadistas teriam ficado feridos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização com sede em Londres, informou que um dos bombardeios lançado pela coalizão internacional contra um posto de controle do EI no nordeste da Síria deixou pelo menos seis mulheres mortas ontem.

Forças iraquianas na província de Al-Anbar, controlada pelo EI.Divulgação / Governo do Iraque / Reuters

A organização informou que vários civis ficaram feridos no ataque aéreo, que ocorreu em um posto dos jihadistas próximo à região de Sad al Rashid, a sudoeste da cidade de Al Raqqah, principal reduto dos radicais do EI na Síria. O bombardeio aconteceu no momento em que vários trabalhadores passavam pelo local, voltando do trabalho no campo.

Palmira

O chefe de antiguidades da Síria disse ontem que a cidade histórica de Palmira não foi danificada desde que o EI tomou o local, na semana passada. As ruínas romanas do local têm 2 mil anos. Os radicais do EI têm destruído relíquias consideradas ofensivas ao islã.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]