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Três correspondentes internacionais foram presos neste sábado na capital do Egito. Há relatos também de agressão a jornalistas.

O repórter Patrick Kingsley, do britânico The Guardian, foi detido pela polícia e levado a uma delegacia após a prisão de várias pessoas. O correspondente foi preso pela segunda vez no mesmo dia, diz o jornal, destacando que a situação indica o nível de tensão no Cairo. Outros repórteres foram agredidos, ainda de acordo com informações do Guardian.

A tv al-Jazeera divulgou que dois repórteres - Matt Bradley, do Wall Street Journal, e Alastair Beach, do The Independent - foram atacados pela multidão que estava do lado de fora da Mesquita Fateh. Os dois jornalistas foram retirados do local por soldados do exército, que os colocaram em um veículo blindado. Bradley, ainda de acordo com informações do noticiário, contou a Adam Makary, um jornalista baseado no Cairo, que estavam sendo bem tratados pelo exército.

O correspondente David Alandete, do jornal El Pais disse que as condições no Egito para a imprensa estrangeira estão "muito perigosas". Segundo o relato do jornalista do diário espanhol, além dos correspondentes do The Independent e do Wall Street Journal, detidos após sofrerem agressão, dois repórteres italianos também foram agredidos.

No Cairo, homens à paisana pedem documentos de forma aleatória à imprensa estrangeira. "Prendem qualquer um e entregam ao exército."

Na sexta-feira, o repórter-fotográfico do jornal "Folha de S. Paulo" Joel Silva foi baleado de raspão na cabeça durante a cobertura de protestos de islamitas na capital do Egito. Silva, de 47 anos, está bem e recebeu atendimento médico no hotel. Ele tem uma ferida na testa, já tratada por um enfermeiro, mas a equipe médica avaliou que o fotógrafo não corre riscos.

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