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| Foto: Drew Angerer/AFP

Um juiz federal rejeitou a defesa dos advogados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra uma acusação de que ele teria incitado violência contra manifestantes que protestavam durante sua campanha. O argumento da defesa é que Trump estaria usando da liberdade de expressão, mas o juiz afirmou que a Suprema Corte já determinou que não há proteção constitucional para discursos que incentivem a violência.

Três pessoas afirmaram que foram agredidas por apoiadores de Trump em março de 2016 durante uma manifestação contra ele em um comício em Louisville, no Estado norte-americano de Kentucky. Segundo os advogados, quando Trump disse “tirem eles dali” ele não tinha a intenção de incentivar seus apoiadores de usarem a força.

Duas mulheres e um homem foram agredidos pelos apoiadores do então candidato e boa parte da ação foi filmada e amplamente divulgada durante a campanha.

O Juiz David J. Hale, em Louisville, autorizou na sexta-feira (31) que o processo contra Trump, sua campanha e três dos seus apoiadores prosseguisse. Segundo ele, há amplos fatos que sustentam a alegação de que as lesões dos manifestantes foram um resultado direto das ações de Trump. “É plausível que a fala de Trump tenha incentivado o uso da força”, escreveu.

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