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A juíza argentina Fabiana Palmaghini, a cargo da investigação pela morte de Alberto Nisman, pediu a concretização de várias provas, entre elas revisar todas as visitas que o colaborador Diego Lagomarsino fez à casa do promotor.

A juíza solicitou a identificação das pessoas que desceram no elevador principal com Lagomarsino quando este deixou o edifício de Nisman em 17 de janeiro, após entregar ao promotor a arma da qual saiu a bala que provocou sua morte, informaram neste sábado fontes judiciais à agência oficial “Télam”.

A magistrada solicitou à promotora Viviana Fein, à frente da causa apontada como “morte duvidosa”, que comprove como Lagomarsino foi ao edifício de Nisman em visitas prévias, se fez isso a pé, como na véspera da morte do promotor, ou a bordo de veículos, e também se podia entrar no apartamento quando o promotor não estava presente.

A magistrada incluiu um pedido de constatação de todas as comunicações telefônicas, tanto de telefones fixos como celulares, desde dezembro de 2014 até 1 de fevereiro de 2015.

Nisman foi encontrado morto em sua casa com um tiro na têmpora em 18 de janeiro, quatro dias após denunciar a presidente argentina, Cristina Kirchner, por suposta encoberta dos iranianos suspeitos de planejar um atentado que causou a morte de 85 pessoas.

Mais de quatro meses após sua morte, a investigação sobre as causas do falecimento ainda não mostrou resultados claros e existem fortes divergências entre os peritos contratados pela denúncia, que asseguram que se tratou de um homicídio, e os oficiais, que afirmam que não existem provas conclusivas para descartar um suicídio.

A causa contra Cristina Kirchner impulsionada por Nisman foi arquivada pela Justiça argentina por “inexistência do crime”.

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