• Carregando...
 | REUTERS/Jorge Silva
| Foto: REUTERS/Jorge Silva

OO dirigente opositor venezuelano Leopoldo López se entregou nesta terça-feira (18) a membros da polícia local, a Guarda Nacional, que o levaram para um veículo enquanto seus seguidores protestavam contra a ação.

López - contra quem há uma ordem de prisão pelos distúrbios após o fim de uma passeata, que terminaram com três morto -, foi introduzido em um carro blindado da Guarda Nacional, saiu entre centenas de seus seguidores, segundo constatou a Agência Efe.

Vídeo apresenta entrevistas feitas com participantes das manifestações contra o governo de Maduro

A viatura foi acompanhada por dois automóveis com políticos do partido Vontade Popular, liderado por López.

O ex-prefeito do município de Chacao tinha afirmado momentos antes que iria se entregar para "justiça injusta" e uma "justiça corrupta", mas assegurou que não viveria na clandestinidade nem sairia do país.

"Se meu encarceramento vale para o despertar de um povo, para que a Venezuela desperte definitivamente e que a maioria dos venezuelanos que queremos mudança possamos construir essa mudança em paz e em democracia, então vale este encarceramento infame", afirmou.

"Quantas vezes Maduro disse que me queria preso? Quantas vezes disse que dava instruções para que me levassem preso?", proclamou López agarrado a uma estátua.

"Nós juntos temos que estar claros que temos que construir uma saída. Tem que ser pacífica no marco da constituição, mas também tem que ser na rua", disse.

Um tribunal de Caracas emitiu ordem de prisão contra López na quarta-feira passada o acusando de vários delitos, entre eles homicídio e terrorismo, após os incidentes que desembocaram em três mortos e dezenas de feridos no final de uma manifestação estudantil e opositora.

Maduro responsabilizou pessoalmente López pela violência e o chamou de "covarde" e "fascista".

Segundo versões de imprensa local, funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) e civis dispararam nas imediações do local da manifestação em áreas onde ocorreram duas das três mortes

Vídeo apresenta entrevistas feitas com participantes das manifestações contra o governo de Maduro

Manifestantes voltam às ruas na Venezuela

Vídeo apresenta duas entrevistas feitas com participantes das manifestações contra o governo chavista de Nicolás Maduro, em Caracas: a dona de casa brasileira A.C., de 52 anos, que vive há três décadas na Venezuela, e a estudante venezuelana V., de 19 anos, hoje no segundo ano de Comunicação da Universidad Católica Andrés Bello.

+ VÍDEOS

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]