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Papa Francisco:  atenção especial às populações mais vulneráveis. | Stefano Rellandini/Reuters
Papa Francisco: atenção especial às populações mais vulneráveis.| Foto: Stefano Rellandini/Reuters

O acordo climático de Paris, firmado no último sábado (12), foi comemorado ao longo do dia de ontem (13) por diversas autoridades mundiais. Os elogios se voltaram ainda para o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, o anfitrião das conversas que duraram duas semanas e que foram costuradas por um intenso esforço diplomático francês ao longo de mais de um ano.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse que as conversas em Paris alcançaram algo “mais ambicioso do que as mais altas expectativas”.

Ministros de 195 países aprovaram no sábado o Acordo de Paris, primeiro marco jurídico universal de luta contra o aquecimento global. O documento da 21.ª Conferência do Clima (COP21) das Nações Unidas terá caráter “legalmente vinculante”: obriga todas as nações signatárias a organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100 e prevê US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020.

(A implementação do acordo)

exige esforço e dedicação generosa da

parte de todos.

Papa Franciscoaos fiéis em Roma. 

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama declarou que o acordo climático “pode ser um ponto de virada para o mundo”. A chanceler alemã Angela Merkel afirmou em um comunicado que o acordo de Paris marca “a primeira vez que a comunidade mundial inteira se obrigou a agir na batalha contra as mudanças climáticas”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou o acordo importante. Ele disse que, assim como outros países, Israel tem interesse em reduzir o aquecimento global.

Falando a fiéis no Vaticano domingo, o Papa Francisco declarou que a implementação do acordo “exige esforço e dedicação generosa da parte de todos”. O pontífice disse esperar que seja garantida atenção especial às populações mais vulneráveis.

O acordo diplomático é visto na França como uma vitória bem recebida para o governo socialista do presidente francês François Hollande, que enfrenta um desafio duro contra a extrema direita e os conservadores nas urnas em eleições regionais.

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