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Manifestantes correm de bomba de gás lançada pela polícia chilena na capital do país, Santiago. | Elvis González / EFE
Manifestantes correm de bomba de gás lançada pela polícia chilena na capital do país, Santiago.| Foto: Elvis González / EFE

Milhares de estudantes marcharam ontem no Chile contra a implementação da reforma da educação e a corrupção no país. Com cartazes e bandeiras e ao som de tambores, os estudantes voltaram a tomar as ruas da capital Santiago e de outras das principais cidades do país, como Valparaíso e Concepción.

Protesto teve mascarados jogando paus e pedras em viaturas.Elvis González / EFE

Desta vez as manifestações não foram só contra a reforma na educação, mas também provocadas pela indignação despertada pelos recentes casos de corrupção no Chile.

“É preciso dizer ‘basta de corrupção’“, disse Valentina Saavedra, presidente Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, uma das entidades que organizaram as manifestações.

Em Santiago, vários quarteirões da alameda Bernardo O’Higgins, no centro da cidade, foram tomados por estudantes, que fizeram a primeira manifestação do ano.

Segundo os organizadores, as marchas atraíram cerca de 150 mil manifestantes. Para a polícia, foram 40 mil.

Entre os milhares de cartazes, sobressaía um que dizia “Que saiam todos”, refletindo o sentimento de indignação entre os estudantes.

Após uma passagem pacifica pelo centro de Santiago, a marcha terminou em tumultos quando se fazia o ato de encerramento do evento.

Manifestantes mascarados usando paus e pedras entraram em confronto com a polícia, que vigiava ostensivamente a passeata e lançou jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Até o início da noite de ontem, a polícia não tinha divulgado o número de manifestantes presos.

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