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Bandeira francesa com uma fita preta em homenagem às vítimas do atentado em Nice | Boris Horvat/AFP
Bandeira francesa com uma fita preta em homenagem às vítimas do atentado em Nice| Foto: Boris Horvat/AFP

O franco-tunisiano que dirigia o caminhão durante o ataque em Nice se radicalizou apenas recentemente, afirmou neste sábado (16) o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve.

Após uma reunião com o presidente François Hollande e outros ministros, Cazeneuve afirmou que os serviços de segurança da França detiveram 160 pessoas ligadas a atividades de terrorismo, e impediram um número significativo de ataques desde o início do ano. No entanto, o homem identificado como o autor do ataque, Mohamed Lahouaiej Bouhlel, era desconhecido da inteligência, e que o interrogatório de pessoas próximas a ele mostrou que sua conversão ao radicalismo se deu há pouco tempo.

O ministro notou o uso de um caminhão ao invés de explosivos ou outras armas para conduzir o ataque. “Isso nos mostra as extremas dificuldades da luta contra o terrorismo.”

Embora o grupo extremista Estado Islâmico tenha reivindicado a autoria do atentado, investigadores ainda não encontraram nenhuma ligação entre Bouhlel e grupos terroristas. Isso contrasta com ataques recentes na França e na Bélgica, que foram conduzidos por pessoas treinadas e com experiência de combate na Síria.

Ainda assim, o ministro de Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, afirmou que pessoas estão sendo inspiradas pelos atos violentos do Estado Islâmico.

“Mesmo que o Daesh não esteja organizando, ele dá vida a essa mentalidade terrorista”, afirmou, se referindo ao grupo por um de seus acrônimos.

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