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Ilustração da Nasa mostra como pode ser o Kepler 452b, que fica a 1,4 mil anos luz do sistema solar | Nasa / Reuters
Ilustração da Nasa mostra como pode ser o Kepler 452b, que fica a 1,4 mil anos luz do sistema solar| Foto: Nasa / Reuters

A Nasa anunciou ontem a descoberta de um planeta parecido com a Terra a pelo menos 1,4 mil anos luz de distância. Batizado de Kepler-452b, o planeta é 60% maior que a Terra e fica na distante constelação de Cygnus, informaram ontem pesquisadores da agência espacial americana.

Apesar de planetas de tamanho similar já terem sido encontrados antes, o Kepler-452b orbita ao redor de uma estrela que é muito similar, porém mais velha, do que o sol, a uma distância praticamente igual à da órbita da Terra. O planeta foi observado por meio do potente telescópio Kepler.

Soyuz

Com quase dois meses de atraso, o foguete russo Soyuz decolou na quarta-feira rumo à Estação Espacial Internacional levando três astronautas. O trio deveria ter sido enviado à estação em maio, mas a Rússia atrasou a operação ao fazer uma tentativa fracassada de lançamento de um foguete similar em 28 de abril.

“É um grande progresso encontrar um planeta como a Terra que é similar em tamanho e temperatura ao redor de uma estrela como o sol”, disse Jeff Coughlin, cientista e pesquisador do Kepler no Instituto Seti, em Mountain View, Califórnia.

Com base no tamanho do planeta, cientistas acreditam que o Kepler-452b é rochoso como a Terra e está posicionado na distância adequada para ter água em estado líquido na superfície, o que é considerado necessário para a vida.

O objetivo é descobrir mundos de tamanho similar ao da Terra e cuja distância de sua estrela, órbita e temperatura sejam adequadas para formar água e, assim, ter mais chances de abrigar vida.

Os cientistas estimam que o Kepler-452b está há 6 bilhões de anos na zona habitável de seu sistema, oque aumenta as chances de o planeta ter desenvolvido condições de gerar vida. “Podemos pensar no Kepler-452b como um primo maior e mais velho da Terra”, afirmou Jon Jenkins, analista do centro de pesquisa em Moffett Field, na Califórnia. A descoberta será publicada pela revista “The Astronomical Journal”.

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