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Um dos principais receios no momento de realizar uma doação é o medo de que o dinheiro seja desviado no meio do caminho. No caso haitiano, o temor é redobrado, devido ao grande número de instituições recolhendo doações e aos altos valores envolvidos.

No caso da ONG Viva Rio, o dinheiro obtido será utilizado na compra de alimentos, água e medicamentos pela própria or­­ganização.

"Procuraremos em­­presas que poderão fornecer os recursos com um custo mínimo", garante Maíra Jucá, coordenadora de comunicação. Em seguida, os mantimentos serão enviados para a República Do­­mi­­ni­­cana, onde está montada uma central da Ajuda da Igreja No­­rue­­guesa, parceira da ONG Viva Rio para Porto Príncipe e outras cidades carentes.

Já a Embaixada do Haiti no Brasil enviará o dinheiro diretamente ao país. A operação de transferência, garante a embaixada, ocorrerá com a presença da imprensa. Uma vez no Haiti, a Direção de Proteção Civil cuidará dos repasses. "Esse órgão havia sido destruído pelo terremoto, mas as coisas não podem parar e ele já foi reconstruído", declara o embaixador à Gazeta do Povo.

No Paraná, o destino dos valores arrecadados pela Ação Social do Paraná, pertencente à ONG Cáritas, da Igreja Católica, será decidido por um comitê de empresas e instituições que participam da campanha.

Bancos

Algumas campanhas são promovidas diretamente pelos bancos, porém o controle do dinheiro é responsabilidade das organizações às quais as contas bancárias estão vinculadas. Os depósitos efetuados na Caixa Econômica Federal serão repassados para o Programa das Nações Unidas para o Desen­­vol­­vimento (Pnud), que reenviará as doações para as suas entidades ligadas à ONU, como o Pro­­grama Mundial dos Alimentos e o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assis­tência Humanitária. Todo o di­­nheiro depositado na conta do Banco do Brasil será administrado pela embaixada haitiana no Brasil.

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