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Imagem da galáxia NGC 2841, na constelação de Ursa Maior | divulgação/Nasa
Imagem da galáxia NGC 2841, na constelação de Ursa Maior| Foto: divulgação/Nasa

A mais completa medição de atividade do Universo mostrou aos cientistas um cenário apocalíptico: a energia produzida por 200 mil galáxias analisadas é duas vezes menor do que há dois bilhões de anos. E não para de cair. Em outras palavras, o universo está morrendo lentamente.

A pesquisa foi divulgada na última semana e faz parte de um grande projeto chamado Gama. Ele envolve um time internacional de mais de cem cientistas. Estes profissionais estudaram dados dos mais poderosos telescópios do mundo (tanto da Terra quanto do espaço) para medir a energia presente em milhares de galáxias.

“A partir de agora, o Universo está fadado ao declínio”, explica Simon Driver, astrônomo que liderou o grupo de pesquisa, tomando como base a redução na produção energética. “O Universo sentou no sofá, se cobriu e está se preparando para um sono eterno”, brincou.

A morte, no entanto, não significa o desaparecimento. Ele continuará existindo, mas suas estrelas e tudo mais que produz luz vão cessar esta atividade. Na prática, aos poucos o universo irá se tornar um lugar “frio, desolado e sem qualquer luz”, de acordo com o astrônomo Luke Davis.

Mas, logicamente, não há motivo para se preocupar tão logo, já que isso só acontecerá em trilhões de ano.

Não é uma novidade entre analistas espaciais de que o Universo está em declínio, mas esta pesquisa é um grande avanço por mostrar dados mais concisos de como isto vem ocorrendo. O projeto Gama continuará analisando o espaço em busca de respostas para questões ainda abertas sobre a formação das galáxias.

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