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Após discurso em Hanói, Obama foi a Ho Chi Minn – antiga Saigon. | Jim Watson/AFP
Após discurso em Hanói, Obama foi a Ho Chi Minn – antiga Saigon.| Foto: Jim Watson/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou ontem a criticar a China pela pressão aos países da Ásia, em discurso no Vietnã. “As grandes nações não deveriam intimidar as menores”, disse.

A crítica é feita um dia após a liberação da venda de armas americanas ao país do Sudeste Asiático. Embora ele negue ser uma resposta a Pequim, os EUA reforçam sua presença na Ásia para contrabalançar a influência chinesa.

No discurso, ele defendeu o apoio aos países da região para evitar o avanço chinês no mar do Sul da China. “Os EUA não reivindicam territórios, mas estamos com nossos parceiros para garantir o direito à navegação”, afirmou.

Os EUA não estão tentado impor a forma americana de governo no Vietnã. O país deve ser mais aberto a críticas para poder crescer mais forte.

Barack Obamapresidente dos Estados Unidos, numa fala realizada em Hanói..

“O Vietnã terá um acesso maior aos equipamentos que precisa para melhorar sua segurança”, disse Obama. “As nações são soberanas e não importa quão grande ou pequena seja, seu território deve ser respeitado. As disputas devem ser pacíficas”.

A porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, criticou a declaração. “A liberdade de navegação de que eles falam, trata-se de uma liberdade usufruída por todos, ou um privilégio para os navios e aviões americanos?”, ironizou.

“Se é a primeira, claro que nós recebemos isso de braços abertos, nós protegemos e certamente apoiamos isso, mas, se é a segunda, eu acho que a comunidade internacional não concordaria”.

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