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A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal partido político da oposição, acusou neste sábado as milícias curdas de perpetrar crimes contra os civis na província nordeste síria de Al Hasaka.

Em comunicado, a aliança opositora denunciou que “nos últimos meses houve uma série de crimes e violações por parte da ala militar e milícia do Partido da União Democrática, Unidades de Proteção do Povo Curdo”.

Nesse sentido, a coalizão assegurou que essa força paramilitar reprime as liberdades dos cidadãos árabes e curdos, realiza campanhas sistemáticas de detenção e deportação, e além disso obrigou os jovens a emigrar para evitar serem recrutados à força na milícia curda.

Além disso, a CNFROS assegurou que essa força curda comete sequestros, especialmente de meninas adolescentes, com o objetivo de propagar o pânico e fazer com que as famílias fujam da zona.

Por fim, a coalizão disse que “a conduta terrorista” do Partido Curdo harmoniza com os planos do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, “de gerar o caos”, e “não difere do método terrorista” que seguem os jihadista Estado Islâmico (EI), para gerar “um estado luta” entre o povo sírio.

As Unidades de Proteção do Povo arrebataram dos jihadistas nos últimos dias amplas partes do norte da província de Al Hasaka. Segundo o Observatório, os soldados curdos e seus aliados cristãos assírios recuperaram 230 povos e fazendas em Al Hasaka, em uma ofensiva na qual morreram 260 combatentes do EI. A Síria é palco de um conflito desde março de 2011, que causou mais de 220 mil mortes, segundo a ONU.

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