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O Parlamento da Islândia, único país do mundo a ter uma pessoa abertamente homossexual como chefe de Estado, aprovou nesta sexta-feira por unanimidade uma lei que estabelece o casamento entre pessoas do mesmo gênero.

Todos os 49 deputados do Althingi (Parlamento) aceitaram uma alteração na legislação sobre casamentos para declarar que o casamento pode ser entre "homem e homem, mulher e mulher" e também entre homem e mulher.

A Islândia é uma nação socialmente tolerante, com cerca de 320 mil habitantes. Em 2009, a social-democrata Johanna Sigurdadottir, lésbica, foi indicada por seu partido e se tornou primeira-ministra.

"A atitude na Islândia é bastante pragmática", disse o cientista político Gunnar Helgi Kristinsson. "(O casamento homossexual) não tem sido uma grande questão na política nacional, não foi controverso."

A orientação sexual da primeira-ministra atraiu mais atenção da mídia estrangeira do que na própria Islândia, onde nas últimas duas ou três décadas há uma tolerância cada vez maior com a homossexualidade, segundo Kristinsson.

A Igreja Protestante local ainda não decidiu se autorizará casamentos homossexuais nas igrejas. A lei diz que os sacerdotes "serão sempre livres para celebrar o casamento, mas nunca obrigados a tal."

Outros países nórdicos - Suécia, Noruega e Dinamarca - já estabeleceram uniões civis de homossexuais, assunto que provoca mais polêmica nas nações mediterrâneas e nos Estados Unidos, onde desde 1999 vários Estados já autorizaram as uniões civis.

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