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O provável rival republicano de Barack Obama nas próximas eleições presidenciais, Mitt Romney, disse nesta sexta-feira (6) que o desemprego nos Estados Unidos atingiu índices "inaceitáveis" e opinou que para incentivar o emprego é necessário, entre outras medidas, aumentar o comércio com a América Latina. Segundo dados publicados hoje pelo Departamento de Trabalho, o índice de desemprego em junho se manteve em 8,2% e foram criados apenas 80 mil novos postos de trabalho.

Romney, que se encontra no Estado de New Hampshire, disse que esses dados são "um soco no estômago da classe média americana" e demonstram que as políticas de Barack Obama prejudicam seriamente as famílias. Além disso, assegurou que os dados são ainda mais graves se for levado em consideração as pessoas subempregadas, que realizam trabalhos temporários e de má qualidade e os indivíduos que deixaram de procurar ocupação diante da falta de oportunidades.

O republicano, que será eleito no final de agosto candidato oficial de seu partido para as eleições presidenciais de 6 de novembro, disse que reduzirá o desemprego para 6% em quatro anos e que a taxa seguirá diminuindo no futuro.

Uma das soluções propostas por ele para atingir este objetivo é "abrir mercados" no exterior e aumentar o comércio com a América Latina, pois esta região representa grandes oportunidades para o setor manufatureiro, algo que repetiu em várias ocasiões durante seu discurso.

"O presidente não assinou nem um só novo acordo comercial com a América Latina durante seu mandato", afirmou Romney, que frisou que os dados do setor manufatureiro de junho foram ruins.

Obama

O presidente americano, Barack Obama, se mostrou insatisfeito hoje com a taxa de desemprego, que permaneceu nos 8,2% em junho, e admitiu no Estado de Ohio (norte), muito importante para as próximas eleições, que a situação ainda é complicada nesse setor.

Obama disse que as cifras do departamento de Trabalho que mostram que a economia criou 80 mil empregos em junho "são um passo na direção correta", mas acrescentou: "Não podemos ficar satisfeitos".

Os analistas projetavam uma criação de 100 mil postos em junho.

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