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O presidente sirio, Bashar al-Assad, afirmou em uma entrevista a uma TV americana que o grupo jihadista Estado Islâmico cresceu após o início dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA — que atingem alvos do EI na Síria, sem coordenação com Damasco, e no Iraque, com apoio de Bagdá.

Perguntado sobre o quão ele se beneficiava dos ataques aéreos iniciados em setembro, Assad disse ao “60 minutos”, da CBS:

— Às vezes você pode ter benefícios locais, mas se você quiser falar do Estado Islâmico, na verdade o EI se expandiu desde que os ataques começaram.

O presidente sírio luta contra jihadistas desde 2011, quando uma guerra civil eclodiu no país após protestos serem violentamente reprimidos por Assad.

Na entrevista, Assad disse que o EI recruta cerca de mil pessoas por dia apenas na Síria.

— E no Iraque eles estão expandido. Na Líbia e em muitos outros lugares organizações afiliadas à al-Qaeda juraram fidelidade ao EI — essa é a situação.

Embora o Estado Islâmico seja um inimigo comum de Damasco e de Washington, os americanos se recusam a cooperar com o presidente, afirmando que ele é ilegítimo no cargo.

Perguntado se deixaria a Presidência em algum momento, Assad respondeu:

— Quando eu não tiver apoio do público. Quando eu não representar os interesses sírios, e valores

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