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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Curitiba e o Paraná nunca foram um bom território para o Partido dos Trabalhadores, ou “partido que mais engana trabalhadores”. Suas votações minúsculas nos municípios do Paraná, apesar da grande baderna promovida pelos seus ativistas e simpatizantes, sempre deixaram claro o que nós, paranaenses, pensamos de sua ideologia. Em 2016, para deixar claro como até filiados dessa sigla percebem suas intenções danosas, 616 petistas abandonaram sua cantilena. Nas últimas eleições, o PT só conseguiu eleger prefeitos em dez dos 399 municípios do nosso estado, número bem aquém dos 43 que tinha.

De qualquer forma, a República de Curitiba recebe, neste dia 10, aquele que inventou este apelido e espera ficar com ele por muitos anos. Atrás das grades. Lula, como se fosse o messias (minúsculo) de sempre, tenta arrastar o bando que o segue, talvez interessado em suas vigarices, para aterrorizar o ambiente curitibano no dia em que prestará depoimento ao juiz Sergio Moro, um orgulho paranaense.

O basta dos brasileiros ecoou na Justiça aqui sediada

Ele sabe, contudo, que até sua adestrada CUT está de saco cheio (além do dinheiro que tira dos trabalhadores) com sua oratória rouca e vazia. Até no trio elétrico da CUT Lula foi chamado de ladrão – com toda a razão, diga-se – no último dia 28, em que proibiu os brasileiros de trabalharem: “Nós não escolhemos um bandido burguês bonzinho de nossa preferência. Lula virou o caixeiro viajante da Odebrecht. Virou o menininho de recados da Odebrecht e se vendeu à burguesia. Traidor de peão não merece perdão. E prisão para o Lula e para todos os corruptos”, disse um manifestante.

E agora, o que Lula vai dizer para Marilena Chauí, sua parceira, que disse ter nojo da burguesia? Não vai dizer nada. Afinal, o seu bando, com ele no comando, não só se lambuzou de dinheiro público, com esquemas de fazer inveja a mafiosos, como aceitou mimos de seus amigos empreiteiros, como um sítio, um tríplex, salário para o irmão, somas inexplicáveis para os filhos etc. Na Presidência e mesmo durante a administração infeliz de seu Poste, ele protegeu outros bandidos de alto coturno, como Eike Batista, Sérgio Cabral e toda a sua corriola.

O basta dos brasileiros ecoou na Justiça aqui sediada, embora cidadãos de toga, nem tão cidadãos assim, insistam em livrar o bando e seus asseclas do castigo que merecem.

Leia também:O depoimento de Lula (editorial de 8 de maio de 2017)

Leia também:Lula em Curitiba e a lição de Talleyrand (coluna de Bruno Garschagen, publicada em 8 de maio de 2017)

Venham os 50 mil que espalham suas ameaças em redes sociais e em entrevistas raivosas, inspiradas em modelos venezuelanos, cubanos, chineses, iranianos, em fanáticos de várias partes do mundo controladas por ditadores sanguinários. São nomes ruidosos – Frente Brasil Popular, CUT, MST, UNE, APP e a Frente Povo sem Medo, liderada pelo MTST – que preferem esconder a corrupção e o roubo, vestidos de vermelho, em vez de ficar ao lado da Justiça.

Em seus discursos, antes de se eleger parlamentar, Lula prometia varrer os ladrões do Congresso. Ou ele esqueceu das promessas ou juntou os ladrões sob as legendas e siglas que o adoram. Não tem importância, assim como não importa o porcentual de votos do PT e de outros partidos esquerdistas minúsculos nas eleições no Paraná. A República de Curitiba, representando a maioria dos brasileiros, espera Lula neste dia 10. De grades abertas.

Cláudio Slaviero, empresário, é ex-presidente da Associação Comercial do Paraná.
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